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O balanço de vítimas se eleva a treze mortos, nesta quinta-feira (18), na região de Emilia-Romagna, na Itália. Cerca de 4,5 milhões de pessoas vivem na área que foi atingida por inundações.
O balanço apresentado nesta quinta-feira (18) afirma que além dos 13 mortos, 100 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.
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O presidente da região, Stefano Bonaccini, afirmou que a água que caiu em 36 horas é o equivalente a seis meses de chuvas.
A água cobriu imensas superfícies agrícolas, destruindo as plantações, e cidades inteiras sofreram com a passagem da lama. Algumas pontes caíram, e 400 estradas afundaram.
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A destruição pode custar milhões de euros.
A chuva parou no meio da tarde de quarta-feira, e os meteorologistas não preveem precipitações significativas nesta quinta-feira.
A prefeita de Ravena, Michele de Pascale, indicou, nesta quinta, que, ainda que habitantes de algumas localidades evacuadas pudessem voltar para suas casas, outros teriam que partir pela ameaça de rompimento de alguns diques de contenção.
Nos locais onde a água começava a baixar, os moradores limpavam casas e ruas cobertas de lama e entulho.
Para as autoridades e os especialistas, essas catástrofes serão habituais. “Nada será como antes, porque esse processo de tropicalização que sobe da África também afeta a Itália”, advertiu o ministro de Proteção Civil, Nello Musumeci, na quarta-feira.
As inundações provocaram a anulação do Grande Prêmio de Fórmula 1 que estava previsto para o domingo na Emilia-Romagna.
Fonte: Agências