22 de abril, 2025

Últimas:

Atletas se reúnem em Boituva para tentar bater recorde sul-americano de paraquedismo

Anúncios

Paraquedistas de vários países da América do Sul foram até Boituva, no interior de São Paulo, para tentar bater o recorde sul-americano da formação em “head down”, modalidade na qual os esportistas ficam de cabeça para baixo após o salto, em queda livre.

Segundo um dos organizadores do evento, o recorde sul-americano atual da modalidade é de 2018, quando 28 atletas participaram da formação. Agora, os paraquedistas vão tentar fazer a figura no céu com 48 pessoas.

Anúncios

Atletas se reúnem em Boituva para tentar bater recorde sul-americano de paraquedismo — Foto: FlyOn/Divulgação
Atletas se reúnem em Boituva para tentar bater recorde sul-americano de paraquedismo (Foto: FlyOn/Divulgação)

O paraquedista Rogério Menezes contou que esse é o maior evento da história do paraquedismo nacional e, na modalidade, será a maior formação intercontinental do mundo.

Os atletas vão começar a saltar nesta segunda-feira (2) e podem tentar bater o recorde até sexta-feira (6), ao fim do evento.

Anúncios

“São três aviões, aí o avião líder fica no meio e existem alguns sinais para os lançamentos dos paraquedistas. O salto é muito alto, a 18 mil pés, então tem as janelas aéreas, horários durante o dia que a gente pode saltar”, relata.

Caso os paraquedistas não consigam fazer a formação com 48 atletas, conforme o previsto, eles vão tentar fazer a formação com um número menor de esportistas, mas sempre de acordo com o que foi proposto antes do salto.

“A gente faz um ‘briefing’ no chão, quando é definido onde cada pessoa deve estar, de mãos dadas com outra pessoa na formação. Aí se a gente sobe numa tentativa de 48 atletas, mas só 43 fecham, por exemplo, já não valeu o recorde, porque não era o que estava planejado no chão. A gente segue as regras internacionais”, explica.

Rogério também explicou que, antes do evento, foram feitas várias seletivas para definir os atletas que vão participar da tentativa de recorde. A maioria dos paraquedistas é do Brasil, mas esportistas do Paraguai, Chile, Argentina e Colômbia também viajaram para participar do evento em Boituva.

“Existe um filtro das pessoas que podem participar da seletiva e, na seletiva, é definido quem vai tentar o recorde. Isso principalmente por questão de segurança e pela habilidade de cada atleta. Trata-se de uma formação em queda livre muito grande, onde existe uma engenharia a ser cumprida para que tudo aconteça da melhor forma, com segurança, e que consiga atingir o objetivo.”

Durante o evento, todos os atletas vão saltar com uma câmera na cabeça e, além disso, um paraquedista ficará de fora da tentativa de recorde para filmar a formação. Depois do pouso, as imagens serão analisadas pelos líderes do salto, que avaliam se o recorde foi batido.

Centro Nacional de Paraquedismo

O Centro Nacional de Paraquedismo (CNP) é um espaço com 99 mil metros quadrados e tem, atualmente, cerca de 20 escolas de paraquedismo em funcionamento. O evento para a tentativa de recorde é promovido pelas escolas Go Fly e Fly On.

De acordo com a Prefeitura de Boituva, o CNP é o local onde mais se salta de paraquedas no mundo, entre saltos turísticos e profissionais, com aproximadamente 20 mil lançamentos por mês.

Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva (SP) — Foto: Douglas Belan/TV TEM/Arquivo
Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva (SP) (Foto: Douglas Belan/TV TEM)

Fonte: G1

Talvez te interesse

Últimas

Anúncios Resultado destaca a qualidade do ensino e a dedicação do corpo docente da instituição. O curso de Enfermagem da...

Categorias