Anúncios
Paraquedistas de vários países da América do Sul foram até Boituva, no interior de São Paulo, para tentar bater o recorde sul-americano da formação em “head down”, modalidade na qual os esportistas ficam de cabeça para baixo após o salto, em queda livre.
Segundo um dos organizadores do evento, o recorde sul-americano atual da modalidade é de 2018, quando 28 atletas participaram da formação. Agora, os paraquedistas vão tentar fazer a figura no céu com 48 pessoas.
Anúncios
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/i/e/dQPLXTQ16GUcawFJ3zhw/captura-de-tela-2022-04-08-as-19.58.22.png)
O paraquedista Rogério Menezes contou que esse é o maior evento da história do paraquedismo nacional e, na modalidade, será a maior formação intercontinental do mundo.
Os atletas vão começar a saltar nesta segunda-feira (2) e podem tentar bater o recorde até sexta-feira (6), ao fim do evento.
Anúncios
“São três aviões, aí o avião líder fica no meio e existem alguns sinais para os lançamentos dos paraquedistas. O salto é muito alto, a 18 mil pés, então tem as janelas aéreas, horários durante o dia que a gente pode saltar”, relata.
Caso os paraquedistas não consigam fazer a formação com 48 atletas, conforme o previsto, eles vão tentar fazer a formação com um número menor de esportistas, mas sempre de acordo com o que foi proposto antes do salto.
“A gente faz um ‘briefing’ no chão, quando é definido onde cada pessoa deve estar, de mãos dadas com outra pessoa na formação. Aí se a gente sobe numa tentativa de 48 atletas, mas só 43 fecham, por exemplo, já não valeu o recorde, porque não era o que estava planejado no chão. A gente segue as regras internacionais”, explica.
Rogério também explicou que, antes do evento, foram feitas várias seletivas para definir os atletas que vão participar da tentativa de recorde. A maioria dos paraquedistas é do Brasil, mas esportistas do Paraguai, Chile, Argentina e Colômbia também viajaram para participar do evento em Boituva.
“Existe um filtro das pessoas que podem participar da seletiva e, na seletiva, é definido quem vai tentar o recorde. Isso principalmente por questão de segurança e pela habilidade de cada atleta. Trata-se de uma formação em queda livre muito grande, onde existe uma engenharia a ser cumprida para que tudo aconteça da melhor forma, com segurança, e que consiga atingir o objetivo.”
Durante o evento, todos os atletas vão saltar com uma câmera na cabeça e, além disso, um paraquedista ficará de fora da tentativa de recorde para filmar a formação. Depois do pouso, as imagens serão analisadas pelos líderes do salto, que avaliam se o recorde foi batido.
Centro Nacional de Paraquedismo
O Centro Nacional de Paraquedismo (CNP) é um espaço com 99 mil metros quadrados e tem, atualmente, cerca de 20 escolas de paraquedismo em funcionamento. O evento para a tentativa de recorde é promovido pelas escolas Go Fly e Fly On.
De acordo com a Prefeitura de Boituva, o CNP é o local onde mais se salta de paraquedas no mundo, entre saltos turísticos e profissionais, com aproximadamente 20 mil lançamentos por mês.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/G/B/EvUIAVTJewTTeu0HuPWQ/centro-nacional-de-paraquedismo-em-boituva-sp-.jpg)
Fonte: G1