23 de outubro, 2024

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Ataque em campo de treinamento da Rússia deixa 11 mortos e 15 feridos

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O Ministério da Defesa da Rússia informou que 11 pessoas morreram e 15 ficaram feridas como resultado de um ataque a tiros em um campo de treinamento onde voluntários se preparavam para serem enviados para a guerra na Ucrânia. O ministério atribui o ataque a terroristas, sem entrar em detalhes.

“Em 15 de outubro, em um acampamento militar no distrito militar de Uest, na região de Belgorod, dois cidadãos de um país da CEI cometeram um ataque”, disse o comunicado ministerial.

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A CEI — Comunidade dos Estados Independentes (CEI) — é composta por 11 repúblicas que antes integravam a extinta União Soviética: além da Federação Russa, Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Moldávia, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão. Belgorod fica a cerca de 40 quilômetros da fronteira com a Ucrânia.

Tanque de armazenamento petrolífero em chamas em Belgorod
Tanque de armazenamento petrolífero em chamas em Belgorod (Foto: Reprodução)

O comunicado acrescenta que “durante um treinamento de tiro de voluntários para participar da operação militar especial [das tropas russas na Ucrânia], os terroristas abriram fogo com armas automáticas contra membros da unidade”.

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“No tiroteio, 11 pessoas morreram. Quinze ficaram feridas com gravidade variável e foram levadas para unidades de saúde para serem tratadas”, continua. “Os dois terroristas foram mortos por tiros de resposta.”.

O comunicado dá a entender que os agressores também eram voluntários. Não está explicado por que cidadãos estrangeiros estavam no campo de treinamento do Exército russo com armas em mãos.

Mais cedo, canais russos no Telegram haviam relatado que um ataque a tiros teria deixado 22 pessoas pessoas mortas e 16 feridas. Os canais diziam que o ataque teria sido cometido por três atiradores, dos quais dois teriam morrido e um terceiro conseguido escapar.

O campo de treinamento onde ocorreu o ataque chegou a reunir mais de 100 recrutas da província de Bryansk, na Rússia, que se recusaram categoricamente a ser enviados para a frente de guerra em Lyman, na província ucraniana de Donetsk. Segundo o canal russo Sota, a liderança militar russa passou uma semana tentando convencê-los a iniciar um ataque à cidade.

Em setembro, o governo de Vladimir Putin lançou o que chamou de “mobilização parcial” de reservistas para a guerra, a fim de recrutar 300 mil homens em idade militar. Na última sexta, Putin disse que 220 mil já haviam sido alistados, dos quais 16 mil já estão na Ucrânia. Até então, o governo russo contava com militares profissionais, voluntários e empresas de segurança privada para sustentar o conflito.

Na mesma região de Belgorod, na madrugada deste sábado, um depósito que armazenava petróleo foi bombardeado, informou o governador da região, Vyacheslav Gladkov. Ele acusou as forças ucranianas de terem conduzido o ataque.

“Temos mais bombardeios. Um dos bombardeios atingiu um depósito de petróleo no distrito de Belgorod. Os serviços de emergência já estão combatendo as chamas. Não há perigo de que o fogo se propague”, disse Gladkov em comunicado.

De acordo com a agência de notícias russa Tass, o ataque atingiu um de dez tanques, que guardava somente “uma quantidade residual de gasóleo”.

Fonte: Yahoo!

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