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Entre os moradores de Botucatu (SP) que viveram momentos de pânico na noite desta quarta-feira (29) durante o ataque de criminosos a pelo menos três agências bancárias, poucos viram de tão perto o perigo como a professora Luma Leme Souza. A casa onde ela mora, na Rua Rangel Pestana, teve as paredes atravessadas por pelo menos 15 balas.
A professora conta que normalmente dorme na sala, mas na noite de quarta-feira decidiu ir para o quarto. De lá, começou a ouvir o tiroteio por volta das 23h30, barulho que começou a ficar mais alto, indicando uma suposta aproximação dos criminosos.
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“Liguei para o meu pai e falei que estava ficando mais perto [os tiros], aí teve um momento que eu levantei para olhar por um buraquinho da janela porque eu ouvi passos. Vi pessoas descendo de uma caminhonete e deitei na cama. Quando o primeiro tiro acertou minha casa, desci da cama que fica ao lado da janela e me joguei no chão”, relembra a professora.
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A moradora destaca que um dos tiros abriu um grande buraco na parede da lavanderia de sua casa e que a situação foi de pânico absoluto. Emocionada, ela contou à reportagem da TV TEM que chegou a pensar no pior.
Moradora que teve casa alvejada durante ataque a bancos de Botucatu relata pânico
“Eram muitos tiros. Fiquei com medo de um deles passar pela janela e me acertar. Na minha lavanderia fez um buraco enorme. Se eu estivesse na sala ou de pé em algum cômodo, teriam me acertado”, disse.
Moradora que teve casa alvejada durante ataque a bancos de Botucatu relata pânico — Foto: TV TEM/Reprodução
O pai de Luna, o eletricista Hélio Silva de Souza, explicou que, por morar em uma chácara afastada da cidade, disse que só pensou em acalmar a filha e orientá-la principalmente a ficar deitada no chão.
“Estava na chácara e não podia ir pra casa dela. Quando ela ligou desesperada, falei: ‘Vai pro banheiro e deita no chão’. Eu fiquei preocupado, ainda mais depois que vi que 15 balas atravessaram a parede e foram para dentro de casa”, disse o eletricista.
Fonte: G1