29 março, 2024

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Ataque de gafanhotos na África é situação sem precedentes

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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) reforçou nos últimos dias o alerta sobre a proliferação de gafanhotos que atinge áreas rurais em países do leste africano, como Etiópia, Quênia e Somália. Em comunicado recente, a instituição manifesta preocupação com a possibilidade de a praga se espalhar por outros países, se não for feito um controle eficiente.

“Tornou-se uma situação de dimensões internacionais que ameaça a segurança alimentar de toda essa sub-região”, afirmou o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, no comunicado, acrescentando que a instituição tem adotado mecanismos de ação coletiva para lidar com o que chama de crise.

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Na avaliação da FAO, a situação atual é sem precedentes. Segundo a agência das Nações Unidas, as nuvens de gafanhotos podem ter milhões de insetos e conseguem se mover por cerca de 150 quilômetros em um dia. A avaliação é de que o clima na região leste da África favorece a reprodução dos insetos, cuja infestação está maior e mais rápida que a capacidade das autoridades de lidar com o problema.

Ainda conforme a agência, considerando o tamanho das nuvens, o controle aéreo é a única maneira efetiva de se reduzir a população de gafanhotos. Essas operações precisam aumentar rapidamente na Etiópia e no Quênia. Nas estimativas mais conservadoras da FAO, são necessários cerca de US$ 70 milhões para controlar a praga e garantir a subsistência nos países mais afetados.

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“As comunidades da África Oriental já têm sido afetadas por longas secas, que comprometeram sua capacidade de produzir alimentos e viver. Precisamos ajudá-las a se reerguer assim que os gafanhotos irem embora”, diz Dongyu.

Outras regiões

Também de acordo com a FAO, nuvens de gafanhotos têm sido detectadas desde junho do ano passado em países como Índia, Irã e Paquistão. E que alguns desses enxames migraram para a área mais ao sul do território iraniano, onde encontraram situação favorável à sua reprodução. Situação semelhante tem sido identificada no Egito, Eritreia, Arábia Saudita, Sudão e Iêmen.

“A FAO está monitorando de perto todas essas situações e está ativamente engajada para dar suporte às respostas de todos esses países à ameaça dos gafanhotos”, diz o comunicado.


Fonte: G1

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29/03/2024

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