18 de novembro, 2024

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Ataque a tiros na sede do YouTube deixa ao menos 3 feridos; suspeita morre

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Um ataque a tiros nos escritórios do YouTube, na Califórnia, nesta terça-feira (3), deixou pelo menos três feridos e provocou uma fuga caótica, antes de a principal suspeita aparentemente cometer suicídio.

Em meio ao cenário caótico na cidade de San Bruno, uma mulher que se acreditava ser a atiradora foi encontrada morta na sede da plataforma de vídeos da Google.

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“Três feridos a tiros foram transportados ao hospital, além do suspeito que acreditamos que tenha sofrido um disparo autoinfligido”, disse a jornalistas o chefe de polícia de San Bruno, Ed Barberini, sem dar mais detalhes sobre a suposta atiradora.

Barberini explicou que além dos três feridos pelos tiros – cujo estado de saúde não comentou -, um outro sofreu uma lesão no tornozelo.

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“Sabemos muito pouco e provavelmente saberemos mais amanhã”, acrescentou Barberini, assegurando que equipes de oficiais verificam cada sala do complexo para descartar qualquer outra ameaça.

“Neste momento, acreditamos que ela seja a atiradora”, acrescentou.

Ataques a tiros perpetrados por mulheres são extremamente raros nos Estados Unidos, onde a vasta maioria dos atos de violência com armas de fogo é executada por homens.

De acordo com um estudo do FBI que analisou 160 incidentes envolvendo um ou mais atiradores em locais públicos entre 2000 e 2013, apenas seis das pessoas que abriram fogo eram mulheres – 3,8% do total.

Em meio aos relatos conflitantes sobre vítimas, Barberini disse que os feridos “foram transportados e estão sendo tratados para os ferimentos que são tratáveis”.

Ele afirmou que a polícia lacrou o prédio enquanto a investigação e as buscas por possíveis vítimas adicionais continuam.

Fuga caótica

Funcionários descreveram cenas de caos enquanto tentavam escapar da sede do YouTube perto de San Francisco. Um deles disse ter visto sangue pelo chão enquanto fugia.

“Estávamos em uma reunião e ouvimos pessoas correndo porque estava ressoando no chão. O primeiro pensamento foi que era um terremoto”, tuitou o funcionário Todd Sherman.

Ele disse que enquanto se encaminhava para a saída, “alguém disse que tinha alguém com uma arma”. “Neste momento, qualquer nova pessoa que eu via era um atirador em potencial”.

Os tuítes de Sherman continuaram: “Eu olhei para baixo e vi gotas de sangue no chão e nas escadas. Procurei ameaças, e então descemos as escadas e saímos”;

Uma imagem publicada no Twitter mostra funcionários sendo retirados do prédio com as mãos ao alto, sem maiores explicações.

Testemunhas relataram ainda a presença de helicópteros e policiais da equipe de choque SWAT no local.

“Não há palavras para descrever uma tragédia como a de hoje”, disse o CEO da Google no Twitter, enquanto em um comunicado publicado instantes antes, escreveu que “a situação estava sob controle”.

Os escritórios do YouTube ficam a 50 km do campus principal da Google em Mountain View.

A Casa Branca disse que o presidente Donald Trump tinha sido informado e que seu governo estava monitorando a situação em andamento em San Bruno.

Pouco depois, Trump tuitou: “Nossos pensamento e orações estão com todos os envolvidos. Obrigado aos nossos fenomenais agentes da lei e de primeiros socorros que estão atualmente na cena”.

Já a Google tuitou que estava “coordenando com autoridades e hospitais” e que sua “equipe de segurança trabalhou de perto com as autoridades para evacuar o edifício e garantir a segurança dos funcionários”.

Os escritórios do YouTube ficam a 50 km do campus principal da Google, em Mountain View.

O tiroteio acontece em meio a um debate intenso sobre a necessidade de ampliar o controle do porte de armas nos Estados Unidos.

Estima-se que 1,5 milhão de pessoas participaram de manifestações em todo o país em 24 de março pedindo normas mais rigorosas em relação às armas de fogo, após um ataque a tiros em uma escola em Parkland, na Flórida, em fevereiro.

“Não podemos aceitar que tiroteios em trabalhos, escolas, igrejas, cinemas ou em qualquer outro lado sejam a norma e não podemos aceitar que 96 pessoas morram pela violência com armas a cada dia no nosso país. Os representantes eleitos precisam fazer mais para prevenir esses atos sem sentido”, indicou em um comunicado a seção da Califórnia do movimento “Moms Demand Action for Gun Sense in America”.

Fonte: Yahoo!

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