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Um astrônomo amador aproveitou o último dia do inverno para captar uma imagem da nebulosa “Cabeça de Cavalo”, localizada na constelação de Orion. A foto foi feita na madrugada de domingo (21) em São José do Rio Preto (SP), pelo geneticista Jefferson Mazzoni, de 33 anos.

O registro foi feito com uma câmera modificada, em tripé fixo, utilizando a técnica de empilhamento, com duas horas de exposição. Conforme Jefferson, os meses de inverno são considerados o auge da temporada de astronomia no Hemisfério Sul.
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A nebulosa “Cabeça de Cavalo” tem fascinado os amantes do espaço desde sua descoberta em 1888 pela astrônoma escocesa Williamina Fleming. Ela recebe o nome por formar uma silhueta da cabeça de uma cavalo em ondas de espuma interestelar.
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O astrônomo amador Renato Cássio Poltronieri, co-fundador da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), informou que é uma nebulosa escura e gelada, com hidrogênio ionizado, a cerca de 1,5 mil anos-luz da Terra.
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As nebulosas, de acordo com ele, são nuvens gigantescas de gás e poeira, principalmente compostas de hidrogênio e hélio.
A “Cabeça de Cavalo” é um dos mais impressionantes exemplos de berçário de estrelas no meio de nuvens cósmicas, onde a radiação ultravioleta (UV) de grandes estrelas próximas é absorvida por grãos de poeira.
Esse núcleo de poeira e gás é tão espesso e escuro, que, nas fotos ópticas, aparece como um buraco no gás brilhante a sua volta.
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Fonte: G1