19 de setembro, 2024

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Astronautas captam “sangue da Terra” em fotos feitas no espaço; confira

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Dois astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) tiraram fotos de “rios de sangue” na Terra e foram destaque na “Imagem do Dia” da Nasa no último dia 29 de outubro. Mas não se assuste! Há motivos plausíveis para esse fenômeno — que também ocorre no Brasil.

Foto feita da ISS da Laguna Colorada, na Bolívia. (Foto: ISS069-E-86138 – Nasa)

Tirada no dia 7 de setembro de 2023, a primeira imagem (acima) mostra a Laguna Colorada, no planalto desértico dos Andes bolivianos. Segundo comunicado da Nasa no site Earth Observatory, o fenômeno ocorre em ambientes hipersalinos, onde algas e outros microrganismos colorem águas rasas.

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Uma combinação de luz em diferentes intensidades, concentração de sal, níveis de pH e temperatura influenciam o crescimento de algas vermelhas. São elas as responsáveis por tingir dessa cor as águas não só da lagoa na Bolívia, mas também em outros lugares do globo — como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, e o Lago Aralsor, no Casaquistão.

Foto feita em 30 de setembro de 2023 do delta do rio Betsiboka, em Madagascar. — Foto: ISS070-E-959  - Nasa
Foto feita em 30 de setembro de 2023 do delta do rio Betsiboka, em Madagascar. (Foto: ISS070-E-959 – Nasa)

Já a segunda foto (acima), captada em 30 de setembro por um tripulante da Expedição 70, mostra as águas castanho-avermelhadas do delta do rio Betsiboka, em Madagascar. Mas, diferentemente da lagoa boliviana, essa tem como principal agente o transporte de sedimentos ricos em ferro, que também dá a cor avermelhada ao rio.

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De acordo com a agência espacial estadunidense, esse é o caso também do rio Jacuí, no Rio Grande do Sul, que é colorido por sedimentos avermelhados.

E não é pela falta de cor azulada ou esverdeada desses corpos d’água que eles não são importantes para a biodiversidade. Segundo a Nasa, algas e outros microrganismos servem como fonte vital de alimento para espécies de aves vulneráveis, como o flamingo andino da Laguna Colorada.

No caso do rio Betsiboka, se alimentam ali diversos animais ameaçados, como a tartaruga-verde e o dugongo – mais conhecido como vaca-marinha.

Fonte: Galileu

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