Anúncios
A derrota do São Paulo por 1 a 0 para o The Strongest, da Bolívia, na última quarta-feira, no Pacaembu, pela Libertadores, deixou a torcida irritada. Mas os protestos não pararam nas arquibancadas do estádio.
O assessor da presidência do clube, Rodrigo Gaspar, fez críticas a Michel Bastos, Milton Cruz, Centurión e Rodrigo Caio no Twitter, mas depois apagou as mensagens. O único elogiado foi Hudson. O jornal “Folha de S.Paulo” registrou as publicações antes que elas fossem deletadas.
Anúncios
– Erva daninha deve ser cortada pela raiz… Michel Bastos e Milton Cruz fazem mal ao ambiente do clube… Centurión é uma piada… das piores… horroroso… a bola bate em suas pernas. É uma briga feia, daquelas que faz mal pra quem assiste… Rodrigo Caio é jogador de condomínio… Bonzinho, mas fraco… fraco de futebol e personalidade. Hudson era o único jogador em campo com espírito de libertadores e saiu… Perdemos força… – escreveu o assessor, em quatro mensagens publicadas na rede social.
Milton Cruz era coordenador técnico e foi remanejado para o núcleo de análise de desempenho, após a contratação do técnico Edgardo Bauza. Segundo conselheiros do clube, um dos motivos da desavença entre o empresário Abílio Diniz e o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, foi justamente a mudança no cargo do profissional, ligado a Abílio. Nos bastidores, dirigentes afirmam que Diniz quer ter influência no futebol e perdeu a confiança de Leco depois de querer ser consultado antes das decisões do clube . Ele banca consultorias (PricewaterhouseCoopers e McKinsey) para auditar o departamento financeiro e o futebol.
Anúncios
No fim do segundo tempo da partida de quarta-feira, Michel Bastos foi xingado pela torcida, e Centurión saiu vaiado de campo, substituído por Rogério. Na saída do Pacaembu, são-paulinos irritados com o resultado chegaram a bater no ônibus dos jogadores.
Procurado, o São Paulo disse que o perfil de Rodrigo Gaspar é pessoal e não representa o pensamento do clube. O profissional ocupa o cargo desde o início da gestão do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, em outubro. O assessor não vai falar sobre o assunto.
Fonte: G1