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As apostas esportivas cresceram no Brasil desde sua legalização em 2018. As principais marcas internacionais competem pelos apostadores.
Desde que foram legalizadas em 2018 nesse país sul-americano obcecado por futebol, as apostas esportivas tiveram um aumento significativo de popularidade. Diversas marcas internacionais on-line estão agora disputando a atenção dos apostadores.
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Com a presença de artigos sobre apostas esportivas, como a análise da Pinnacle, os apostadores podem se manter atualizados e instruídos para fazer escolhas bem informadas ao optar por uma marca de apostas esportivas.
Nos últimos anos, também houve uma tendência de atletas se envolverem no setor de apostas esportivas. Alguns atletas se tornaram embaixadores de marcas de apostas esportivas. Outros também lançaram plataformas de apostas esportivas on-line.
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Por exemplo, Ronaldinho Gaúcho, ex-jogador da seleção brasileira de futebol que jogou no Barcelona e no Milan. Ele lançou seu site de apostas esportivas e jogos de azar on-line, Bruxo10.bet.
Times de futebol garantem fundos por meio de parcerias em apostas esportivas
Não apenas atletas, mas 39 dos 40 times da Série A e B estabeleceram parcerias com casas de apostas. Foi o maior número de parcerias desse tipo nos últimos anos, desde que as casas de apostas começaram a operar no Brasil.
Pelo menos 17 marcas fizeram parceria com clubes de futebol brasileiros. Elas exibem seus logotipos nos uniformes dos times ou nas propriedades dos clubes. A mais proeminente dessas marcas é a Esportes da Sorte. Ela patrocina quatro equipes na Série A, cinco na Série B e uma na Série C do Campeonato Brasileiro.
Bahia e Sport são dois outros times de futebol que firmaram parcerias mais convencionais com sites de apostas esportivas. As parcerias incluem a exibição do logotipo do site nas camisas dos times. Eles recebem até R$ 50 milhões (equivalente a US$ 9,7 milhões) por três anos.
O Internacional e o Grêmio optaram por buscar apoio financeiro para a aquisição de jogadores e pagamento de salários. Recentemente, o Internacional contou com a ajuda da EstrelaBet, uma das maiores casas de apostas do Brasil, para garantir os serviços do atacante Enner Valencia, que já jogou em ligas de futebol europeias.
O clube e a empresa concordaram em renovar seu contrato até dezembro de 2025. O time canalizaria os recursos do contrato para melhorar o desempenho, conforme os termos do acordo.
O Grêmio contou com o apoio da Esportes da Sorte para ajudar com o salário do atacante Luis Suárez. De acordo com o contrato, a casa de apostas forneceria um valor extra estimado em um milhão de dólares todo mês de agosto.
Em troca de seu apoio financeiro, a casa de apostas tem direito a certas ativações que envolvem o jogador. Por exemplo, a casa de apostas pode fazer com que o astro uruguaio use bonés com o logotipo da empresa em ocasiões específicas.
A falta de regulamentação representa um risco para o setor de apostas esportivas do Brasil
O crescente envolvimento das plataformas de apostas trouxe um problema significativo — a falta de regulamentação.
Essa questão é particularmente preocupante, pois as casas de apostas da Internet que operam em jurisdições estrangeiras não estão sujeitas às regulamentações ou impostos brasileiros.
Andre Gelfi, presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável e executivo local da Betsson, um grupo sueco, acredita que a ausência de regulamentação é a principal causa de atividades fraudulentas.
Ele afirmou que a conformidade com as práticas recomendadas internacionais seria impossível sem a regulamentação adequada. Gelfi acrescentou que a formalização do mercado seria crucial para um melhor controle das atividades criminosas.
A nova administração em Brasília está revisando as regras elaboradas anteriormente, mas ainda não aprovadas pela administração anterior.
Neil Montgomery, advogado especializado nessa área, acredita que essa incerteza contínua é prejudicial tanto para as empresas quanto para os consumidores no Brasil. Ele observou que eles têm meios limitados de recurso para reclamações.
Montgomery acrescentou que é um desafio para as operadoras legítimas fazer planos de longo prazo porque não há uma estrutura legal definitiva.
De acordo com o The Financial Times, os especialistas do setor não esperam medidas regulatórias rigorosas em resposta ao escândalo. Em vez disso, as empresas precisarão solicitar licenças ou enfrentar limitações na publicidade e no processamento de pagamentos.
“As implicações serão extremamente graves se não tratarmos o assunto com a seriedade que ele merece,” disse Bandeira de Mello, membro da Câmara dos Deputados do Brasil. “Se a resposta for fraca, isso pode gerar uma crise de credibilidade no futebol.”