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Aos 83 anos, Ary Toledo, apresenta ainda as sequelas de uma grave pneumonia que teve em 2019. Apesar das dificuldades motoras e de respiração, o humorista se sente bem para trabalhar e até já tem data marcada para voltar à televisão. Em entrevista ao jornal Extra, ele revelou que vai voltar ao elenco de A Praça É Nossa.
Fora da TV há dois anos, ele conta que o próprio “dono” da atração” o chamou para retornar ao programa. “Não tenho contrato com nenhuma emissora, sou freelancer. Carlos Alberto de Nóbrega me convidou para voltar ao ‘A praça é nossa’, no SBT. Gostei da ideia, devo começar a gravar no mês que vem“.
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Toledo assume que o trabalho na ‘Praça’ é uma boa alternativa para continuar fazendo o que gosta sem se desgastar muito fisicamente. “Lá eu não preciso decorar texto. Posso contar meus causos, minhas piadas, sentadinho. Pra mim, é fácil fazer”, assume o piadista, que também disse ter sua ‘sobrevivência garantida’ por ter poupado dinheiro, mas que não está rico.
Criações na pandemia
Tudo indica que Ary Toledo voltará ao programa da emissora de Silvio Santos cheio de novidades e bem ‘afiado’. Isso porque o artista disse ter criado cerca de 5 mil piadas no período em que esteve em casa, durante a pandemia. “Tenho feito tanto músicas quanto criado piadas. Meu acervo de 60 mil já aumentou um pouco, deve ter ido para 65 mil. É um número considerável, né? Recebi o troféu de Maior Contador de Piadas e Anedotas do Brasil. Do ‘Guiness book’, ainda aguardo resposta”, contou.
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Ary Toledo atribui toda a criatividade para criar piadas à sua experiência e pelo fato de ser ativo, mesmo após 60 anos de profissão. “Dia 22 de agosto eu vou fazer 84 anos. Mas não tenho idade avançada não, viu? O meu caso é de juventude acumulada. Estou sempre exercitando a mente. Neste ano, também completo 60 anos de carreira, comecei em 1961. Na minha profissão, poucos conseguem isso”, ressaltou na entrevista
Saudade de Marly Marley
O piadista ainda revelou ter muita saudade da mulher Marly Marley, a famosa jurada dos programas de calouros e que perdeu a guerra contra o câncer, em 2014, aos 75 anos
“Dificilmente, eu choro, mas acontece. Tem vezes que me dá uma saudade imensa da Marly. Outro dia, fiz uma poesia pra ela (leia mais abaixo). Foram 46 anos juntos. Ela foi o meu amor mais sincero, o único ‘apaixonamento’ duradouro. A grande tristeza da minha vida foi perdê-la. Mas eu aceito essa determinação divina”, lamenta Ary.
Fonte: Observatório da TV