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Nada de bom ocorre quando as pessoas estão mais preocupadas com suas diferenças do que com o que elas têm em comum.
A civilização hodierna, que grita por igualdade, é a que mais dá demonstrações de preconceitos em toda história da humanidade, de verdade, uma parte deles está naquele que grita primeiro.
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A consciência de que ele existe, e existe de fato, faz algumas vezes da potencial vítima uma caçadora de seus indícios, busca-o nos olhos de outros, acaba encontrando-o no reflexo do seu próprio olhar.
Se perguntarmos as pessoas qual é a cor do céu, a maioria irá dizer que é azul claro, é isto que elas estão vendo, é nisto que elas acreditam.
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Mas o céu é de cor escura, o azul que vemos não é do céu, é o resultado da dispersão da luz solar e outros fatores que nos fazem ver a cor azul, prova disto é que, quando recebemos imagens de astronautas no espaço, podemos observar um céu escuro, quase negro. Da mesma forma acontece com alguns casos de “preconceito cruzado”.
A pessoa vê ou imagina que o outro tem em relação a ela, algum preconceito, mas de fato não sabe qual é a verdadeira cor do seu sentimento.Não estou me referindo a um tipo específico de preconceito, falo deles de uma forma genérica, já que estes se apresentam de várias maneiras. Nem tão pouco estou defendendo um lado ou atacando o outro, estou apenas fazendo uma observação pessoal por acreditar na igualdade, e desta forma, gostar de um símbolo, que na minha opinião, melhor a representa: a Caveira.
Por baixo de nossas roupas e da nossa epiderme, duas coisas tão diferentes de uma pessoa para outra, mas cultuadas por muitos, somos todos iguais: Caveiras. Somos todos Caveiras, o tempo todo, isto não apenas nos faz iguais hoje, nos torna um só amanhã.
* Lourival Panhozzi é empresário, Diretor Funerario – Pres. Abredif/Sefesp -, Diretor do CTAF, Sistema Prever e Solucard.