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Somos emocionalmente frágeis?
Diante da irreversível constatação de que as habilidades socioemocionais são mais importantes para a felicidade pessoal do que as capacidades cognitivas, é preciso estar atento à influência da emoção em nosso comportamento.
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Dentre as consequências da debilidade emocional na postura pessoal e profissional, os especialistas apontam uma série de inconvenientes, todos aptos a atrapalharem nossa vida.
A síntese da maior parte deles seria a incapacidade de separar os problemas pessoais das atividades profissionais, de forma que os resultados esperados sejam afetados. Outro é a competitividade excessiva. Também a falta de foco nas tarefas.
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Muitos emocionalmente frágeis têm dificuldade para lidar com as limitações das pessoas. Algo presente em inúmeros ambientes, até mesmo naqueles que não admitiriam essa influência, é a participação na maledicência, nas mentiras que desarmonizam a equipe e prejudicam o ambiente de trabalho.
O emocionalmente inseguro não tem capacidade de reconhecer seus talentos. Sua motivação é atrelada apenas ao reconhecimento. Egocentrismo e sensibilidade extrema são inimigos de um bom desempenho. Quem se fragiliza não tem motivação no trabalho e reclama o tempo todo.
Outra ocorrência não rara em muitos espaços de convívio é a incapacidade de receber críticas. Quem se vê afetado intensa e continuamente por fatores emotivos, não consegue planejar sua carreira. Começa a padecer de falta de controle emocional em situações de pressão e seu comportamento passa a ser pautado pelo domínio das emoções.
Nem sempre se consegue atravessar sozinho por esse caminho árduo do autoconhecimento, de maneira a conseguir conduzir-se com equilíbrio e sensatez. Quando o cenário não se mostrar dos melhores, é conveniente procurar auxílio de um especialista. O importante é ter noção daquilo que nos prejudica, nos afeta e nos impede de explorarmos nossas potencialidades, comprometendo o lugar do trabalho, expondo-nos ao ressentimento daqueles com os quais convivemos e, acima de tudo, tornando-nos profundamente infelizes.
A vocação humana é a felicidade. Se possível, transmitindo esse espírito de bem-estar e conforto espiritual para todos aqueles com os quais interagimos.
José Renato Nalini, secretário da Educação do Estado de São Paulo
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Assessoria de Comunicação e Imprensa
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