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Quando estamos em um veículo de comunicação sempre somos alertados para que não divulguemos casos de suicídio para evitar que outras pessoas sintam-se encorajadas a praticar o mesmo ato deseperador de quem o cometeu.
A Polícia Civil investiga diversos crimes que, aparecem como homicídios e que, ao longo das investigações, verifica-se que foi um ato impensado contra a própria vida.
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Nos últimos anos vimos aumentar, dia a dia, o número de casos de alto-mutilação, tristeza profunda; distúrbios do sono; pensamentos negativos; desinteresse e apatia; baixa autoestima; desleixo com a aparência; dores físicas sem causa justificada; rejeição e decepção amorosa ou profissional; irritabilidade com parentes e amigos; choro frequente e sem causa aparente; falta de vontade de fazer atividades simples; mudanças comportamentais bruscas; rejeição a determinados assuntos. Bom, são tantos motivos que, dependendo do grau de aprofundamento levam a esta prática drástica que é tirar a própria vida.
Temos que ter em mente, sempre, que toda vida perdida é um familiar, um amigo, um pai, mãe, filho que deixarão uma lacuna severa na vida de outras pessoas. Alguns jamais superarão a dor desta perda, outros se culparão por ela.
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Estudos apontam que de cada vida que se perde por conta própria, outros 25 foram tentados. Isso em todas as cidades do mundo. Isso é o equivalente a cerca de 108 milhões de pessoas no mundo tentando contra a própria vida. Uma pandemia invisível que, para muitos é algo desconhecido. É o final de um processo depressivo ao extremo.
Estatísticas apontam que, no Brasil, são 12 mil atos consumados no Brasil, 12 mil vidas perdidas pelo desespero, angústia, tristeza. Se multiplicarmos este número pelas tentativas teremos cerca de 300 mil outras tentativas. Quase a metade de mortos pela covid-19 aqui no Brasil.
Só pra lembrar, a depressão é a que leva à maioria dos casos, depois vêm os casos de transtorno bipolar e o abuso de substâncias como fatores extremos contra a própria vida.
O suicídio está entre as três principais causas de morte em indivíduos com idade entre 15 e 29 anos no mundo e, aqui no Brasil, isto não é diferente.
Estenda as mãos, ouça e preste atenção aos atos e sinais que o suicida poderá apresentar antes de tentar contra a própria vida.
Agora, se você que nos lê, pensa em cometer tal barbárie, busque ajuda!
Gregório José é Jornalista/ Radialista/ Filósofo Pós Graduado em Gestão Escolar MBA em Gestão Pública