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Nosso corpo é uma fronteira entre dois mundos, quando se rompe esta passagem, deixamos um rastro de saudade, e levamos em silêncio, somente aquilo que assimilamos.
Nesta estrada de mão única, voltar é recomeçar sem nada, nem lembranças, nem posses, para que se possa lapidar o “Ser” com o cinzel do conhecimento. Este novo mesmo “Ser”, tem a missão de aprimorar suas virtudes e vencer suas fraquezas e vícios, saldo da jornada anterior.
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Nesta rebusca, a moral, propriamente dita, não o ensinará a ser feliz, mas como tornar-se digno da felicidade (Immanuel Kant).
A felicidade, a verdadeira, não está naquilo que se acumula neste plano, mas nos ensinamentos que se consegue levar dele, guardados na alma. Como diziam os romanos: “a maior façanha do homem é roubar momentos para a eternidade”.
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Meu Ser busca sua identidade maior, para poder merecer adentrar nos planos superiores, reconhece o valor do tempo, como instrutor de todas as tarefas que devo cumprir.
A parte de mim que falta buscarei, até o último dos meus dias, descobri que o melhor deste mundo está em transformar para melhor a vida do semelhante, por isto peço, que ao fecharem meus olhos, no último segundo do meu aqui viver, que agradeçam por mim, o tempo que me foi concebido nesta grande escola do conhecimento.
* Lourival Panhozzi é empresário, Diretor Funerário – Pres. Abredif/Sefesp -, Diretor do CTAF, Sistema Prever e Solucard.
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