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No início desta semana recebemos a visita do Secretário Estadual da Saúde de São Paulo e ex-reitor da USP, Prof Marco Antonio Zago que veio rever a FMB e nosso HC. Dia de muitas conversas e planos futuros. Finalmente parece que estamos subindo alguns degraus na escala de reconhecimento da competência e grandeza que nosso complexo hospitalar tem. O Secretário anunciou a liberação de
R$ 6 milhões para o início das atividades da maternidade do Hospital Estadual de Botucatu (HEBo), que atenderá gestantes de baixo risco. Assim poderemos reduzir a sobrecarga de trabalho no HC, que realizará partos de risco mais elevado. Expectativa antiga de todos nós. Além disso, o Secretário garantiu, com o aporte de R$ 1,7 milhões, a reforma e ampliação da nossa UTI neonatal. São grandes passos para um hospital cada vez maior.
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Do alto de seus mais de 500 leitos, o complexo autárquico HCFMB tem números e produção exuberantes, comparados a uma cidade como Botucatu. Andar e conhecer o HC é percorrer, durante pelo menos duas horas, lugares diferentes, vendo gente diferente trabalhando ou sendo cuidada. Visitar as outras quatro unidades associadas do complexo (HEBo, SARAD, Pronto Socorro Infantil e Pronto Socorro Adulto, estes
dois últimos em parceria com a Prefeitura Municipal) é como passear em um grande parque onde transitam pessoas e pessoas diferentes, cada uma com suas histórias.
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Estamos organizando o funcionamento deste complexo hospitalar e crescendo mesmo com esta enorme crise financeira e política que nos envolve há alguns anos. Nos próximos meses, finalizaremos algumas obras importantes e, aos poucos, vamos convencendo os servidores que para trabalhar no HC é preciso ter comprometimento, entrega e capacidade de trocar de papel com os pacientes que atendemos. Não queremos profissionais desinteressados e que fogem do trabalho. Queremos quem queira somar e não dividir.
Por falar em somar, em dois dias estaremos votando para a escolha de diversos candidatos a cargos executivos e legislativos. Sinal de maturidade do país e uma grande festa cívica. Não vamos alimentar sonhos megalomaníacos na saúde. Eles não podem nos deixar esperando. Como diria Geraldo Vandré, no início dos anos 70, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
**Dr André Balbi é médico nefrologista, professor adjunto de Nefrologia da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) e atual Superintendente do HCFMB.