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A família é o pilar, a base para a construção de uma sociedade justa, solidária e fraterna, que vislumbra ideais, formação e valores. Entretanto nossa Célula Mater com o passar dos anos foi esmorecendo, talvez deixando ou até mudando valores imutáveis e, hoje estamos observando essa bancarrota.
Nossos primeiros ensinamentos, aprendizados e lições advêm da família, é nela que se forma nosso caráter e personalidade, ou seja, nela nascemos e dela partiremos. Com a evolução e o passar dos anos diversas gerações ganharam forças, a cada dez (10) anos o mundo fica tão diferente que suas diversidades e conflitos resultam em uma nova geração, como: X,Y, Z e a partir de 2010 a geração Alpha.
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“Falar da geração Alpha é chamar atenção da primeira infância de hoje, para o impacto que ela terá sobre a sociedade no futuro e para como os adultos deverão orientá-las”, afirma Fernanda Furia, Mestre em psicologia infantil pela University College London e autora do blog Playground da inovação.
Atualmente um dos maiores “inimigos” que permeia a família é o avanço tecnológico, quem não viu um bebê, que mal anda, mexer com naturalidade num smartphone? Eles parecem muito mais inteligentes do que nós; junto com essa enorme mudança, vem uma revolução da educação, tanto nas escolas, quanto nas atitudes dos pais e, nas entrelinhas um futuro difícil de imaginar. É comum ouvir dos pais: “no aniversário do (a) meu (minha) filho (a) vou presenteá-lo (a) com um smartphone, ou tablet, ou ainda notebook ”, todavia esse presente pode ser um divisor de águas positivo ou negativo na vida dessa criança, adolescente ou adulto.
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Costumo dizer: “mimos tecnológicos de certa forma proporcionam isolamento familiar e social”. Ouço ainda: “meu (minha) filho(a) não sai mais de casa, não fica de jeito nenhum na rua”, infelizmente é uma falácia, pois famílias vivem como ilhas dentro da própria residência; crianças, adolescentes e adultos sedentários, onde a maioria não pratica atividades físicas ou lazer, ou seja, o capitalismo predomina.
Já vi famílias reunidas no mesmo ambiente, todavia isolados pela tecnologia. Espero não ter redigido somente um punhado de palavras ou texto, que tais períodos simples ou compostos, sejam orações coordenadas ou subordinadas, mas que sirva de momentos para sua reflexão, mudança familiar e social. “O tempo é o senhor da razão”, só não o desperdice, pois infelizmente ele não volta.
E, como dizia o pacifista indiano Mahatma Gandhi: “Eu não tenho mensagem, minha mensagem é a minha vida”, viva cada momento transformando-o em único e exclusivo.
* Júnior Costa, Professor Especialista em Linguística e Língua Portuguesa