29 março, 2024

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Artigo: Copa do Mundo intra-hospitalar – Por Dr. André Balbi

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O futebol nos envolve. Por mais que a pessoa tenha o que fazer ou que não entenda nada de futebol, os jogos do Brasil na Copa do Mun­do sempre nos atraem e nos prendem diante da televisão. E dá-lhe torci­da excessiva. E palpites infelizes. E falas desen­contradas. E o narrador da Globo… Para quem gosta de futebol, como vários de nós, mesmo que não tenhamos a mí­nima capacidade de jogar, a Copa é atraente, inteli­gente e instigante.

Lembro de várias Copas do Mundo que acompa­nhei e alguns jogos em es­pecial. Vagamente lembro do jogo do Brasil contra a Inglaterra em 1970 e da comemoração daquela vitória difícil. Em 74 me lembro do empate entre Alemanha Oriental e Ale­manha Ocidental (como assim?) e do baile que le­vamos da Holanda. Em 78, na Argentina, o pano de fundo era a ditadura local que combinava com a nossa e me lembro do jogo do Brasil contra os donos da casa, quando o Chicão, volante brasileiro entrou no time para, lite­ralmente, torturar nossos adversários argentinos, como acontecia nos dois países. Em 82 e 86 me lembro do Telê Santana e de seus times que joga­vam como se tocassem em uma grande orques­tra.

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Em 90 apresentamos ao mundo o raivoso Dun­ga e o horrível time do La­zaroni. As demais foram Copas apagadas que me confundo entre Ronaldos, Rivaldos, Felipões, con­vulsões, pênaltis e golea­das, mesmo nas vezes em que fomos campeões.

Estou acompanhando esta Copa otimista mas desconfiado de nossa ca­pacidade de ir vencendo adversários. Vejo o resu­mo dos jogos do dia pela internet, uma vez que só consigo assistir aos jogos do Brasil.

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Fico pensando que nos­sas atividades, no HC, poderiam ser comparadas a uma grande Copa do Mundo intra-hospitalar. Temos adversários que precisamos vencer para que o hospital sobre­viva e que seja eficien­te e socialmente justo. Jogos difíceis e vitórias também, mas elas estão ocorrendo. Quando, em algum momento do fu­turo, esta nossa Copa in­tra -hospitalar terminar, estaremos oferecendo à população um HC em sua plenitude de efici­ência, capacidade de se diferenciar, de manter relações justas com o Es­tado e competente para transformar o individu­al no coletivo. Mas será uma Copa longa.

Dr André Balbi é médico nefrologista, professor adjunto de Nefrologia da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) e atual Superintendente do HCFMB.

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