24 de novembro, 2024

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Arqueólogos encontram esqueletos de 1,6 mil anos ao lado de ‘tesouros’

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Vaidade milenar: arqueólogos da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, localizaram um cemitério com esqueletos de mais de 1,6 mil anos acompanhados de itens pessoais de luxo, como contas de âmbar, pinças, anéis de prata, broches e armas. A descoberta aconteceu em uma vila localizada próxima à costa leste britânica, local em que tribos germânicas desembarcaram a partir do século V e deram início à formação dos anglo-saxões.

O cemitério, que atualmente faz parte de uma área agrícola, veio à tona quase por acaso: um morador local estava utilizando um detector de metais na região e, ao ser alertado pelo equipamento, começou a encontrar diferentes itens como broches e pedaços de lanças embaixo da terra. Os pesquisadores foram chamados para investigar os achados e iniciaram o trabalho de preservação e investigação desses itens.

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De acordo com relatório divulgado pela Universidade de Sheffield, quase todos os esqueletos estavam acompanhados de objetos luxuosos, indicando a importância dos ritos funerários para as tribos germânicos que iniciaram a ocupação do território da Grã Bretanha.

Broche decorativo encontrado pelos arqueólogos (Foto: Divulgação/ Universidade de Sheffield)

As mulheres recebiam uma atenção especial durante os enterros e eram acompanhadas de diferentes itens, como colares com contas de âmbar, pinças, sacos de tecido, anéis de marfim e broches entalhados. Os itens feitos com marfim de elefante chamaram a atenção dos pesquisadores, devido à longa distância para que as presas dos elefantes africanos fossem transportadas até a Europa. Segundo os pesquisadores, isso indica que o comércio entre continentes se manteve mesmo após o declínio do Império Romano.

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Entre os esqueletos, os arqueólogos encontraram os restos mortais de uma mulher que estava com seu filho recém-nascido na altura do braço esquerdo, indicando que ambos morreram durante o parto. Assim como os demais membros enterrados na vila, ela estava ricamente vestida.

Após a descoberta, os pesquisadores recolherão as ossadas para realizar investigações mais profundas: a partir de análises de DNA, é possível descobrir de onde essas pessoas vieram, o que comiam e quais foram as causas das mortes.

Broche encontrado na sepultura (Foto: Divulgação/Universidade de Sheffield)

 

Fonte: Galileu

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