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Uma arqueóloga dos Estados Unidos morreu após o naufrágio de uma réplica de um navio viking de madeira na costa da Noruega, nesta terça-feira (27).
Karla Dana, que, segundo a imprensa local, tem cerca de 20 anos, teve seu corpo encontrado nesta quarta, perto dos destroços da embarcação. Ela era uma das seis integrantes de uma expedição chamada “A Viagem Viking”.
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Os cinco sobreviventes, que estavam em um bote salva-vidas quando foram achados pelas equipes de emergência, foram resgatados de helicóptero nos arredores de Stad: o líder da aventura, o suíço Andy Fitze, o remador faroense Livar Nysted, a fotógrafa suíça Saeny Blaser, Georg Aebi e Martin Fitze.
A identidade de Dana não foi oficialmente divulgada pela polícia ainda, que confirmou apenas que o corpo encontrado era de uma mulher dos EUA e que os parentes já haviam sido informados.
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Em seu perfil no LinkedIn, Dana se apresentava como pesquisadora etnográfica e dizia estar “realizando estudos arqueológicos e de runologia com foco na Era Viking”. Entre suas experiências anteriores, uma pesquisa de campo com a tribo indígena Ngöbe na Costa Rica, e experiências de moradia e trabalho em outros países: Nicarágua, Panamá, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Marrocos, China e Taiwan.
Ela fez várias publicações sobre a viagem que iria fazer quando o anúncio foi feito e comemorou:
“Lá vamos nós! Emocionada em fazer parte desta tripulação, embarcando sem medo nesta viagem nórdica em uma réplica de um navio viking pelo Mar do Norte, ultrapassando limites físicos e mentais para navegar rumo à história”.
O barco partiu das Ilhas Faroé para Alesund, na Noruega, no dia 24, quatro dias depois do previsto. O motivo foi o mau tempo e, no dia 22, nas redes sociais, Andy Fitze anunciou que eles haviam encontrado sua “janela meteorológica” para poder zarpar e recriar uma travessia semelhante à que os vikings fizeram há mais de mil anos.
“A Viagem Viking está prestes a entrar na sua fase crítica. Encontrámos a nossa janela meteorológica, e tanto o barco como a tripulação estão prontos”, escreveu.
O barco que afundou tinha 10 metros de comprimento, dois mastros e era movido apenas por velas e remos, sem motor.
A viagem estava sendo acompanhada online por várias pessoas que acompanhavam, por sinal de GPS, a evolução do grupo. Quando o tempo começou a piorar, elas começaram a demonstrar preocupação com a equipe a bordo do Naddoddur.
“É estranho que não se veja onde Naddoddur está neste momento. Alguém vê alguma coisa?”, questionou um dos que acompanhavam, por volta da hora em que a expedição acionou o pedido de socorro.
Quando um dos entusiastas que acompanhavam a evolução da jornada postou onde o grupo estava pouco antes do naufrágio, nos comentários, muita gente compartilhou sua preocupação devido ao mau tempo na região. “Esperamos que eles cheguem logo, porque o tempo está ruim aqui”, disse um homem.
Fonte: G1