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A Argentina chegou a 3 milhões de casos da Covid-19 neste domingo (2). São, exatamente, 3.005.259 infecções confirmadas da doença, com um acúmulo de 64.252 mortes, de acordo com dados oficiais do Ministério da Saúde do país.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 11.394 contágios e 156 óbitos pelo coronavírus. O país passa por uma segunda onda de infecções, enquanto o governo endurece as medidas de isolamento — até 21 de maio está proibida a circulação entre as 20h e as 6h, exceto para trabalhadores essenciais.
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Além disso, o Ministério da Saúde do país manteve limitações ao ensino presencial por pelo menos mais três semanas. Teatros, cinemas, academias, cassinos, salões de dança e grandes shopping centers também estão fechados.
Com cerca de 45 milhões de habitantes, o governo argentino conseguiu imunizar 15,6% da população com pelo menos uma dose — foram obtidas 9,8 milhões, das quais 8 milhões já foram aplicadas.
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Oxigênio
Na quinta-feira (29), o governo congelou o preço do oxigênio medicinal por 90 dias e orientou produtores do país a priorizarem o sistema de saúde devido à alta no número de casos do coronavírus.
“Todos os produtores de oxigênio líquido são obrigados a alocar suprimentos ao setor de saúde”, determinou uma resolução do Ministério da Saúde publicada no Diário Oficial.
A Argentina quer evitar o tipo de crise enfrentada pela Índia, onde empresas de TI criaram “salas de guerra” para fornecer oxigênio, remédios e leitos hospitalares. O Brasil também sofreu com uma escassez de oxigênio no início do ano com um colapso do sistema de saúde em Manaus.
A Argentina suspendeu qualquer aumento nos preços de oxigênio medicinal porque “em um contexto de procura crescente, mudanças foram relatadas nos preços de remédios, suprimentos e, em particular, de oxigênio medicinal líquido a granel ou em tubos”, argumentou o governo.
Fonte: Yahoo!