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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta quarta-feira (7) novas restrições para conter uma nova alta de casos de coronavírus no país. Entre as medidas, que começam a valer nesta sexta na Grande Buenos Aires e outras cidades com alto nível contágio, está um toque de recolher de 0h às 6h.
Outras restrições estão relacionadas aos encontros sociais: agora, ficam proibidas as reuniões com visitantes em casa e eventos ao ar livre com mais de 20 pessoas. Salões de festas e cassinos fecharão, mas restaurantes poderão abrir até as 23h.
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Desta vez, porém, não haverá um lockdown. No ano passado, a Argentina decretou um confinamento quase total que durou meses e foi considerado um dos mais longos do mundo.
As medidas valerão até, pelo menos, 30 de abril. Durante o anúncio, Fernández justificou a necessidade de impor novas restrições:
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“Entramos na segunda onda. As três próximas semanas são muito importantes”.
A Argentina atingiu na terça nova máxima de novos casos em um só dia: mais de 20 mil, segundo a Universidade Johns Hopkins. A média móvel de registros diários do coronavírus está em 13,6 mil, a mais alta desde outubro. Ao todo, mais de 56 mil morreram em decorrência da Covid-19.
Vacinação na Argentina
Em meio ao avanço da segunda onda, a Argentina aplicou até o momento 4,4 milhões de vacinas contra a Covid-19, segundo o Our World in Data, iniciativa apoiada pela Universidade de Oxford.
O número equivale a 9,74 doses a cada 100 habitantes, número um pouco superior à média mundial (8,90), mas inferior ao dos vizinhos Brasil (10,75), Uruguai (24,95) e Chile (59,13).
Apesar de ter tomado duas doses da vacina russa Sputnik V, o presidente Alberto Fernández pegou Covid-19. Ele apresentou sintomas da doença e está em isolamento.
Fonte: Yahoo!