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Nesta quarta-feira (13), no seu primeiro encontro com empresários argentinos, Roberto Feletti, que foi anunciado pelo presidente Alberto Fernández como Secretário de Comércio Interno argentino na reforma ministerial e de secretariado feita pelo presidente após a derrota nas eleições prévias legislativas, impôs um congelamento por 90 dias de cerca de 1200 itens entre itens gerais da cesta básica, alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza.
O pedido foi feito pelo novo secretário em reunião com cerca de 40 empresários, entre representantes das maiores fábricas de alimentos locais e de outros setores da indústria de alimentos argentina, além de outros empresários das redes de supermercados. No encontro, o secretário pediu que as empresas enviem até esta quinta-feira listas de preços de 1200 itens, segundo o La Nación.
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“O tom da reunião foi bom, mas o anúncio do congelamento não caiu nada bem”, disse o diretor de uma importante empresa de alimentos ao jornal “La Nación”, criticando o governo por congelar apenas os preços dos produtos das grandes companhias. Outra grande dúvida do empresariado foi se o congelamento de preços será aplicado aos provedores de insumos, além da queixa de uma grande pressão fiscal vinda das províncias, segundo o “Clarín”.
Os preços ficariam congelados até 7 de janeiro de 2022, em mais uma tentativa do governo argentino de congelamento de preços, antes da divulgação da inflação oficial de setembro. Projeções do mercado indicam que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) deve subir 3% em relação ao mês anterior, depois de uma alta de 2,5% em agosto. A inflação nos últimos 12 meses na Argentina chegou a 50%.
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Fonte: Yahoo!