08 de julho, 2025

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Aquecimento global está derretendo as múmias mais antigas do mundo

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Não é só no ecossistema que a mudança climática refletiu,  começou a destruir múmias. Isso mesmo. Os exemplos mais antigos de preservação ritualística de cadáveres em decomposição estão sofrendo com o aquecimento global.

As Múmias dos Chinchorros são um conjunto de 180 múmias chilenas, que estão preservadas há 7 mil anos – algumas das egípcias são pelo menos 2 mil anos mais novas.

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Segundo a Super Interessante,  nos  últimos 10 anos, mesmo com toda a proteção de ponta que o Museu Arqueológico de San Miguel de Azapa, da Universidade de Tarapacá, tem para oferecer, as múmias de lá estão entrando em rápida decomposição e se transformando em uma gosma preta.

Uma investigação feita pelo próprio museu mostrou que foi o  aumento da umidade que encorajou o crescimento de micróbios oportunistas nas relíquias, acelerando o processo de decomposição orgânica – a gosma preta seria o produto desse processo. E o aumento da umidade está  ligado à disparada da temperatura na Terra, causada, já sabemos, por  atividades humanas – principalmente a queima de combustíveis fósseis.

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O estrago é incalculável porque essas múmias são capítulos  importantes do passado das Américas. O povo que as fabricou, os  Chinchorros, eram caçadores-coletores, e tinham uma técnica própria de  preservação de corpos – que envolvia o uso de areia do deserto -, e que era praticada principalmente em crianças e fetos mortos.

Fonte: Yahoo!

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