18 de novembro, 2024

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Aposta de Pia, Natascha revela: “Sonhei desde pequena em defender a seleção do Brasil”

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A seleção brasileira feminina segue concentrada em Portimão, Portugal, para um período de treinos. Pia Sundhage convocou apenas atletas que atuam em países da Europa, na China e, também, nos Estados Unidos, devido às barreiras sanitárias pela pandemia de coronavírus. Goleira do Paris FC, Natascha Honegger é uma das atletas selecionadas pela técnica.

Filha de uma brasileira com um suíço, a goleira nasceu em Greifensee e tem dupla nacionalidade. Profissionalmente passou por FC Zürich, SC Derendingen e Luzern, e agora atua na equipe francesa. Em 2016, Natascha disputou a Euro Sub-19 com a seleção da suíça, mas como não atuou em nenhuma partida oficial da equipe principal, a convocação pelo Brasil foi permitida. Ao ser perguntada qual seleção preferia, ela não pensa duas vezes antes de responder:

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Sempre sonhei, desde pequena, em defender a seleção do Brasil

– Quando eu recebi a oportunidade de estar com a seleção da Suíça, falei para a minha mãe que queria que isso viesse do Brasil. Ela me falou que para pegar essa oportunidades. Fui criada na Suíça, tinha que agradecer o país em que nasci, e viver essa experiência. Mas quando o Brasil me ligou, falei que ia viver isso, e, depois, quando estava vivendo esse momento com as companheiras de equipe, toda essa situação para mim foi uma decisão muito simples, e também uma decisão do coração.

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Faltando menos de um ano para as Olímpiadas de Tóquio, Natascha vive a expectativa de estar na lista final de Pia Sundhage. A goleira reconhece que ainda tem muito trabalho pela frente, mas que disputar os jogos é um grande sonho.

– É um sonho de todas as jogadoras. Então, eu estou trabalhando para isso, melhorando os meus defeitos e fortalecendo os meus pontos fortes. A esperança é grande, mas eu sei que tem muito trabalho para fazer. Peguei agora essa oportunidade para aprender mais com as outras goleiras. Converso com a Aline que tem grande experiência, que é uma grande goleira. Eu aproveito por estar aqui e vou dar o meu melhor para chegar lá.

Natascha também avalia as diferenças entre o futebol brasileiro e o europeu, e como sua vivência internacional pode ser um fator positivo dentro da seleção brasileira.

– Acho que a maior diferença é a intensidade no jogo. Eu nunca joguei por um clube no Brasil, então eu não sei, mas essa é a impressão que eu tenho pelos vídeos. Na França o jogo é mais rápido, mais físico. Na Suíça o futebol feminino também é muito bom, mas a gente vê que ainda está crescendo. Na Europa o jogo com os pés da goleira é muito importante. Quase todas as equipes colocam muito valor nisso.

Fonte: G1 – Foto: Laura Zago / CBF

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