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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou suas condolências nesta quinta-feira (28) pela marca “muito triste” das 100.000 mortes por coronavírus no país, depois que seu silêncio sobre o assunto provocou críticas.
“Acabamos de atingir uma marca muito triste, com as mortes pela pandemia de coronavírus atingindo 100.000”, escreveu Trump no Twitter, cerca de 16 horas após o número de falecimentos por COVID-19 exceder esse limite, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins, uma referência nacional.
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“A todas as famílias e amigos dos falecidos, quero estender minhas sinceras condolências e amor por tudo o que essas grandes pessoas significavam e representavam. Deus esteja com vocês!”, acrescentou.
O número de óbitos nos Estados Unidos, 101.562 entre 1.719.855 infectados confirmados, é de longe o mais alto de qualquer nação, e Trump foi acusado de agir tarde contra pandemia.
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O presidente republicano afirmou repetidamente que qualquer morte por COVID-19 é trágica. Mas ele foi criticado por parecer mais preocupado com a devastação econômica do país do que por confortar famílias americanas dilaceradas pela perda de entes queridos.
Também foi criticado por apresentar previsões excessivamente otimistas sobre a contagem final de vítimas fatais, que rapidamente foram derrubadas pelo crescente número de mortos.
Na quarta-feira, enquanto muitos políticos americanos, incluindo o provável candidato à presidência do Partido Democrata Joe Biden, expressaram sua tristeza pela marca sombria, Trump fez várias postagens no Twitter sobre outras questões.
Entre a noite de quarta-feira e seu tuíte da manhã desta quinta-feira, em reconhecimento às 100.000 mortes, o presidente postou mais de 40 mensagens sobre vários tópicos, mas nenhum sobre as vítimas da doença.
Os democratas atacaram o presidente por parecer insensível à escala do drama.
“No dia em que os Estados Unidos atingiram 100.000 mortes com a COVID-19, Trump compartilha uma mensagem descrevendo-se como ‘o melhor presidente da nossa história’. Sua vaidade é nauseante”, escreveu na rede social o congressista Don Beyer.
Biden, quase certamente o futuro adversário de Trump na corrida pela Casa Branca em novembro, reagiu rapidamente quando o total de 100.000 mortos foi divulgado com uma mensagem de vídeo aos parentes e amigos dos falecidos.
“Há momentos em nossa história tão sombrios e comoventes que sempre são fixados em cada um de nossos corações como uma dor compartilhada. Hoje é um desses momentos”, disse Biden na quarta.
“Receba algum conforto pelo fato de todos nós lamentarmos com vocês”, acrescentou.
Fonte: Yahoo!