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Após mais de três meses de espera, a família Antônio Sérgio da Silva Galvão, de 43 anos, pôde nesta terça-feira (27) realizar o seu velório e enterro na cidade de Quatá (SP).
Antônio Sérgio era uma das cinco pessoas que morreram num grave acidente, no dia 24 de abril deste ano, após uma picape e um carro baterem de frente no km 503 da Rodovia Homero Severo Lins (SP-284), em João Ramalho (SP).
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A picape onde estava Antônio Sérgio pegou fogo após a batida e os três ocupantes, todos moradores de Quatá, morreram carbonizados. As outras duas vítimas fatais tinham 37 e 51 anos, mas Antônio Sérgio não foi identificado à época.
No outro carro também havia três pessoas, todos moradores de João Ramalho. Dois dos ocupantes eram jovens, de 22 e 24 anos, que também morreram. O terceiro ocupante do carro, de 31 anos, foi o único sobrevivente.
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Fim da angústia
Segundo Celso Ricardo da Silva Galvão, irmão de Antônio Sérgio, o resultado dos exames de DNA que confirmaram a identidade dele saíram somente nesta semana, o que permitiu que o velório fosse realizado, 93 dias após o acidente.
Segundo ele, a previsão inicial era de que o resultado desse exame sairia entre três e seis meses, o que preocupou a família. Segundo Celso, a mãe, idosa, revelou a angústia de esperar tanto tempo para velar o filho.
“Demorou três meses para sair o resultado, a gente já sabia que era ele, porque pouco antes ele passou na casa da minha mãe no carro. Mas graças a Deus, agora essa angústia chegou ao fim e a gente está conseguindo fazer o velório e encerrar essa espera e essa história”, disse o irmão.
O velório de Antônio Sérgio teve início às 14h desta terça-feira, em Quatá, e seu corpo foi enterrado no cemitério municipal da cidade.
Fonte: G1 – Foto: Polícia Rodoviária