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Lecilda de Oliveira nasceu em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fez faculdade de administração na própria cidade. Lá, ela criou seus dois filhos e fez carreira na Vale como analista de operação.
Ela tinha orgulho de trabalhar na empresa e sempre divulgava as atividades da Vale em suas redes sociais. No dia 25 de janeiro de 2019, uma sexta-feira, Lecilda estava na Mina do Córrego do Feijão. O corpo dela foi identificado nesta quarta-feira (28).
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A tragédia de Brumadinho aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019. A barragem de Córrego do Feijão, da Vale, se rompeu, matando 270 pessoas. Seis vítimas seguem desaparecidas.
O segmento corpóreo de Lecilda foi localizado pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Instituto Médico Legal, em Belo Horizonte, no dia 1º de setembro. A identificação foi possível por meio da de exame de DNA.
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“As análises são complexas. Tratava-se de um remanescente ósseo que permite uma maior conservação para a obtenção do DNA”, disse o perito criminal do IML, Higgor Dornelas.
Cerca de 30 amostras estão em processo de identificação no laboratório da Polícia Civil.
Em novembro deste ano, a irmã de Lecilda, Natália, pediu para que fosse o último Dia de Finados com a irmã ainda desaparecida.
“Espero que este seja o último Dia de Finados sem encontrar o corpo da minha irmã. Desde 2019, não conseguimos fazer um ritual, só luto e espera. Saber que o corpo está enterrado, por mais triste que seja, dá um conforto, de rezar, levar flores, até isso nos foi tirado neste dia”, disse ela na data.
O velório de Lecilda está marcado para esta quinta-feira (30) às 13h, no cemitério Parque das Rosas, em Brumadinho.
As seguintes vítimas seguem desaparecidas:
- CRISTIANE ANTUNES CAMPOS
- LUIS FELIPE ALVES
- MARIA DE LURDES DA COSTA BUENO
- NATHALIA DE OLIVEIRA PORTO ARAUJO
- OLIMPIO GOMES PINTO
- TIAGO TADEU MENDES DA SILVA
Fonte: G1