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O vulcão Kilauea, no Havaí, voltou a entrar em erupção e começou a expelir lava na quarta-feira (7), após um período de sossego. Os cientistas do observatório de pesquisa geológica dos EUA na ilha (USGS Hawaiian Volcano Observatory) que estão monitorando o fenômeno disseram que, por enquanto, nenhuma comunidade na ilha está sob risco.
Imagens de webcam mostram inúmeras fissuras na base da cratera Halemaʻumaʻu. Os riscos serão reavaliados à medida que a erupção avança. Uma das preocupações é com os “altos níveis de gás vulcânico”, que é tóxico.
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O dióxido de enxofre (SO2) liberado reage com outros poluentes emitidos pela erupção criando uma névoa conhecida como poluição vulcânica, ou “vog”.
Além dos riscos de saúde para residentes e visitantes do Parque Nacional dos Vulcões da Ilha Grande, único Patrimônio Mundial da Unesco no Havaí, o “vog” danifica plantações agrícolas e afeta os animais.
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Outros perigos significativos incluem a instabilidade da parede da cratera Halemaʻumaʻu, rachaduras no solo e quedas de rochas que podem ser intensificadas por terremotos dentro da área, que é fechada ao público.
O Kilauea é considerado um dos vulcões mais ativos do mundo, com erupções frequentes desde 1983. Ele ficou em atividade por mais de um ano entre setembro de 2021 e dezembro de 2022.
Fonte: Um Só Planeta