11 de janeiro, 2025

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Após nove anos preso, OJ Simpson deixa penitenciária nos Estados Unidos

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O ex-atleta de futebol americano OJ Simpson deixou a penitenciária de Lovelock, em Nevada, neste domingo, após nove anos preso. Simpson, que foi condenado a 33 anos de prisão por um assalto à mão armada em 2008, em Las Vegas. O ex-atleta teve aceito seu pedido de liberdade condicional em julho deste ano.

OJ Simpson estava preso desde 2008 por um assalto à mão armada. Em depoimento em julho, o ex-atleta repetiu que jamais teve intenção de cometer crimes e disse que cumpriu tempo suficiente na cadeia. O ex-atleta mostrou tranquilidade e até bom humor durante a audiência.

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— Peço perdão pelas coisas terem acontecido desta forma. Passei nove anos sem criar justificativas para nada. Quando cheguei aqui, disse ao diretor da prisão que eu não seria um problema. Acho que eu manti minha palavra — declarou OJ Simpson.

O.J. Simpson, à direita, participou por videoconferência de audiência para deliberar sobre seu pedido de liberdade condicional em Nevada, nos EUA Foto: JASON BEAN / AFP

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Todos os quatro membros da comissão julgadora aprovaram o pedido de liberdade condicional. Com o sinal verde da comissão, OJ Simpson se credencia para deixar a cadeia a partir de 1º de outubro deste ano.

HISTÓRICO TURBULENTO

Hoje com 70 anos, OJ Simpson está preso desde 2008 por um assalto à mão armada em um hotel-cassino de Las Vegas, nos EUA. O ex-jogador de futebol americano alegou que tentava impedir a venda de artigos esportivos que pertenciam a ele, além de itens de seu acervo pessoal. Simpson foi condenado a 33 anos de prisão, mas se credenciou para pedir liberdade condicional por bom comportamento, após ter cumprido nove anos na cadeia.

Antes de ser condenado pelo assalto, Simpson já havia ganhado notoriedade por outros problemas com a Justiça. Ele foi acusado, em 1994, pelo assassinato de Nicole Brown, sua ex-mulher, e Ronald Goldman, que estava em sua companhia. Simpson acabou absolvido. O julgamento, transmitido pelas principais redes de TV dos EUA em 1995, tornou-se um marco midiático e motivou diversas produções audiovisuais — uma delas, “OJ: Made in America”, recebeu o Oscar de melhor documentário neste ano.

O passado turbulento de OJ Simpson e a notoriedade do julgamento nos anos 90 eram vistos como fatores que poderiam pesar contra a tentativa de obter liberdade condicional. Antes do início da audiência, os membros da comissão exibiram uma pilha na qual disseram haver “milhares” de cartas enviadas por pessoas favoráveis e contrárias à libertação de Simpson.

Fonte: Extra

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