Após morte de 20 patos em dez dias, Esalq em Piracicaba restringe acesso a lago e investiga causas

A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), registrou a morte de 20 patos em um lago dentro do campus em um intervalo de dez dias. Por conta disso, o acesso à área foi restringido.

De acordo com a prefeitura do campus, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) de Piracicaba foi acionada e fez uma vistoria no local. O laudo emitido apontou ausência de sinais clínicos para gripe aviária.

Diante disso, outras causas estão sendo investigadas. Enquanto isso, o acesso ao lago permanece fechado. Luciano Mendes, prefeito do campus, explicou que a medida de restrição ao lago é por precaução.

Inicialmente, o Museu Luiz de Queiroz, que fica próximo da área do lago, também seria fechado para visitação. No entanto, segundo o prefeito do campus ele está aberto, mas os visitantes estão sendo orientados a não se aproximarem da região onde ficam os patos.

A ocorrência foi no lago próximo ao Departamento de Engenharia e não influencia o lago do Edifício Central, segundo a assessoria de imprensa. Além disso, embora tenham morrido 20 patos no local, ainda há animais vivos que não foram afetados.

A orientação para os visitantes que frequentam a Esalq é não alimentar os patos.

Apuração

De acordo com Mendes, a primeira e principal preocupação é de que a causa da morte fosse gripe aviária, mas isso foi descartado.

A gripe aviária, ou influenza aviária, é uma doença viral contagiosa que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres. Pode atingir também mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, e também o ser humano.

“Ainda a gente não sabe exatamente o que aconteceu, a Defesa Agropecuária veio aqui e emitiu um laudo. A preocupação nossa era de que fosse gripe aviária, mas eles já descartaram essa possibilidade. Agora a gente está investigando as possíveis causas”, explicou.

Segundo Mendes, diante disso estão sendo feitas análises na água do lago, para verificar a qualidade e se isso pode ter influenciado.

Além disso, a Esalq também apura se foi algo relacionado à alimentação dos animais. “Alguém que alimentou os patos de forma errada”, exemplificou.

Os laboratórios devem fazer essas análises e emitir laudos sobre a situação, que podem esclarecer o que aconteceu. Não há previsão para que isso aconteça.

Fonte: G1