21 de outubro, 2024

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Após forte tempestade, governo da província de Buenos Aires decreta estado de emergência e luto por 72 horas

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Nos últimos dias, uma tempestade severa com rajadas de vento de mais de 180 km/h assolou a província de Buenos Aires causando inundações e danos à infraestrutura de várias cidades. Ao menos 16 pessoas morreram. Nesta segunda-feira (18), o governo da província argentina decretou estado de emergência e luto por 72 horas.

Teto de estádio desmorona na cidade de Bahía Blanca, na Argentina. (Foto: Reprodução Twitter)

À medida que os trabalhos da defesa civil e de remoção de entulhos avança, é possível que o número de vítimas fatais aumente. O forte temporal causou queda de árvores e postes, destelhou construções, e causou desabamentos e falta de luz em muitas localidades, afetando meio milhão de pessoas.

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O Ministério de Energia do país informou que foram tomadas medidas emergenciais para restabelecer o fornecimento de energia elétrica nas áreas atingidas pela tempestade, entre elas, providenciar, de forma temporária, a importação de energia elétrica do Brasil.

Entre as cidades mais afetadas estão Bahía Blanca, Coronel Rosales, Tres Arroyos, Monte Hermoso e as localidades de Juan Couste, Médanos, Chapalco Argerich e Teniente Origone, no distrito de Villarino. A maior parte dos óbitos ocorreu em Bahía Blanca, quando o teto de uma academia do clube Bahiense del Norte desabou.

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Segundo o jornal La Nación, o governo da província de Buenos Aires lançou uma operação assistencial em conjunto com os municípios afetados pela tempestade, que inclui as pastas de Segurança, Desenvolvimento Comunitário, Saúde, Educação e Infraestrutura.

A partir desta segunda-feira, o governo também distribuirá kits emergenciais e itens de primeira necessidade para acudir desabrigados e atingidos pela tempestade, como colchões, garrafas de água, produtos de higiene pessoal, roupas, sapatos, alimentos e cobertores.

Axel Kicillof, governador da província de Buenos Aires, viajou para Bahía Blanca para ver de perto os danos e acompanhar a atuação do Comitê de Crise com as autoridades locais. Ele também se encontrou com o recém-eleito presidente da Argentina, Javier Milei, que viajou para a mesma localidade, a 640 quilômetros da capital, para verificar pessoalmente a tragédia. Milei já disse que as mudanças climáticas “não são culpa do ser humano” e que não pretende respeitar o Acordo de Paris, compromisso de combate ao aquecimento global.

Fonte: Um Só Planeta

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