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O vão central da ponte da linha férrea entre Pederneiras e Jaú (SP) começou a ser demolido na sexta-feira (15) e o trabalho continuou neste sábado (16). Por causa de uma falha nos explosivos, somente as extremidades da área central da ponte foram implodidas, os pilares de sustentação que deveriam ir para o fundo do rio na última quinta-feira (14), ficaram intactos.
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Implosão de ponte em Pederneiras é adiada após falha com explosivos
As equipes fizeram cortes no concreto e depois disso, os trabalhos foram retomados com um guindaste, que fez diversos cortes na parte central da ponte e retirou os entulhos que caíam no Rio Tietê.
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A demolição da antiga ponte de concreto e a substituição por uma feita de aço vai aumentar o vão central em 70 metros e com isso permitir a navegação de embarcações maiores.De acordo com a secretaria de logística e transporte de São Paulo, não foi possível liberar o tráfego de trens na ponte neste sábado. Por enquanto, nenhuma outra previsão foi feita.
Falha nos explosivos
A implosão da ponte seria realizada em duas partes, as primeiras explosões, nas extremidades do trecho que será substituído, deram certo. Mas houve uma falha nos explosivos e o restante da detonação não aconteceu.
A implosão seria feita para trocar uma parte do concreto por uma estrutura de aço, que foi construída ao lado da ponte e será encaixada no vão. A troca visa aumentar o vão do rio de 30 para 100 metros e será para melhorar a navegação de grandes embarcações pela Hidrovia Tietê-Paraná.
O projeto da ponte Ayrosa Galvão é uma parceria dos governos estadual e federal. As obras começaram há dois anos e custaram cerca de R$ 52 milhões.
Fonte: G1