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A tarifa sobre o abastecimento de gás aumentará na Argentina, em outro ajuste como o aplicado à eletricidade com altas que variam de 300% a 700%, informou o ministro da Energia, Juan José Aranguren.
“Está sendo feita uma análise similar à que fizemos no caso elétrico. No caso do gás, o atraso (o ajuste necessário da tarifa) é menor”, disse Aranguren à rádio Mitre.
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A política do governo do presidente Mauricio Macri é eliminar subsídios que vigoraram durante os 12 anos dos governos kirchneristas (centro-esquerda) que terminaram em dezembro passado.
Aranguren afirmou que os aumentos tarifários representam uma economia equivalente a US$ 4 bilhões para o Estado. O governo espera economizar quantia similar para reduzir um déficit fiscal que estima em torno de 6% do Produto Interno Bruto (PIB).
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As medidas tiveram um forte repúdio de organizações de consumidores, que questionam que não haja um compromisso de investidores das empresas, nem uma correção gradual dos preços. A alta vigora a partir de fevereiro.
Os sindicatos pedem uma compensação salarial urgente diante de uma escalada inflacionária que atinge os alimentos e a maioria dos componentes do custo de vida. Consultorias privadas estimam a inflação de 2016 entre 30% e 40%.
Fonte: G1