23 de outubro, 2024

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Após 140 anos, pássaro considerado extinto é avistado na Papua Nova Guiné

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Uma equipe formada por pesquisadores do Museu Nacional de Papua Nova Guiné, da American Bird Conservancy e da Universidade de Cornell (EUA) conseguiu um feito memorável. Ela captou imagens de um pombo-faisão-de-nuca-preta (Otidiphaps nobilis insularis), um pássaro que havia sido visto pela primeira e última vez em 1882, ou seja, há 140 anos.

A ave, com penas pretas e laranjas e olhos vermelhos, é natural da Ilha Fergusson, na costa sudeste de Papua Nova Guiné. Segundo informações do USA Today, os pesquisadores chegaram ao local em setembro, na esperança de avistar o animal, o que só aconteceu um mês depois, dois dias antes da data marcada para a equipe deixar a ilha.

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Pombo-faisão-de-nuca-preta havia sido visto pela primeira e última vez em 1882 — Foto: YouTube/ Science X: Phys.org, Medical Xpress, Tech Xplore/ Reprodução
Pombo-faisão-de-nuca-preta havia sido visto pela primeira e última vez em 1882 (Foto: YouTube/ Science X: Phys.org, Medical Xpress, Tech Xplore/ Reprodução)

“Depois de um mês de busca, ver aquelas primeiras fotos do pombo-faisão foi como encontrar um unicórnio”, disse, por meio de comunicado, John C. Mittermeier, diretor do programa de pássaros perdidos da American Bird Conservancy.

A descoberta ocorre depois que alguns membros da equipe de pesquisa tentaram encontrar a ave em 2019, mas não conseguiram achar nenhum vestígio. Dessa vez, os pesquisadores creditaram seu sucesso ao caçador local Augustin Gregory, que disse ter visto o pássaro em uma área com cumes e vales íngremes.

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A equipe então foi para uma região de floresta densa da ilha, na qual colocou uma câmera em um cume de mais de 900 metros de altura, perto de um rio, onde a imagem foi capturada.

“Quando vi as fotos, fiquei incrivelmente animado”, disse o pesquisador ao site Phys Org. “Eu pulava e gritava: ‘Conseguimos!’”

A equipe de pesquisa, contudo, está preocupada. Isso porque o proprietário das terras onde o pássaro foi encontrado afirmou ter acabado de assinar um acordo com uma madeireira, o que pode ameaçar o animal e seu habitat.

Assista abaixo o vídeo da descoberta.

Fonte: Um Só Planeta

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