17 de novembro, 2024

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Anvisa determina recolhimento de macarrão com substância ligada à morte de cães

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta-feira (22) o recolhimento de massas alimentícias da empresa Keishi (Bbbr Indústria e Comércio de Macarrão Ltda.) que usaram o aditivo alimentar propilenoglicol, da marca Tecno Clean Industrial Ltda.

A agência também proibiu a comercialização, distribuição e o uso desses produtos fabricados entre 25 de julho de 2022 a 24 de agosto do mesmo ano.

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Segundo a Anvisa, a medida ocorre após uma inspeção que identificou que a empresa adquiriu e usou a substância contaminada como ingrediente na linha de produção de suas massas.

No começo de setembro a Anvisa determinou o recolhimento e proibiu a comercialização, distribuição, manipulação e uso de dois lotes do propilenoglicol (AD5035C22 e AD4055C21) contaminados por uma substância tóxica, o etilenoglicol.

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apontou que os lotes agora recolhidos pela Anvisa foram contaminados pela substância tóxica. O propilenoglicol adulterado foi usado na fabricação de petiscos para cachorros e pode ter sido responsável pela morte de ao menos 40 animais.

Massas alimentícias da empresa Keishi devem ser recolhidas do mercado. — Foto: Keishi/Reprodução
Massas alimentícias da empresa Keishi devem ser recolhidas do mercado. (Foto: Keishi/Reprodução)

Orientações ao consumidor e empresas

Ainda segundo a Anvisa, a Keishi é responsável pela produção e comércio de vários tipos de massas orientais, tais como udon, yakisoba, lamen, e também massas de salgados, como gyoza, vendidos na forma de massas congeladas.

Por isso, conforme orientação da agência sanitária, empresas que tenham as massas da Keishi não devem comercializá-las e nem as utilizar. 

Já os consumidores que tenham comprado os produtos também não devem fazer uso.

A Anvisa orienta ainda que se o consumidor não encontrar a data de fabricação no rótulo das embalagens, ele deve entre em contato com a empresa para confirmar sua fabricação. Caso o consumidor não tenha certeza da data de fabricação, a orientação é não consumir as massas.

Fonte: G1

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