25 abril, 2024

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Antes de morrer, idoso agredido em asilo de Maringá detalhou como era maltratado à neta: ‘Me deu um murro, quase afundou a cabeça’

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O idoso de 91 anos que, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), foi maltratado em um asilo particular em Maringá, no norte do Paraná, contou para uma neta antes de morrer como foi agredido pela proprietária do local e por uma funcionária.

O relato gravado em vídeo faz parte do processo movido pelo MP-PR contra a instituição de longa permanência. Foi com essas provas que a prisão da proprietária foi decretada e cumprida na quarta-feira (4).

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A situação foi descoberta após o idoso quebrar o fêmur e ser atendido em um hospital da cidade. Em um dos trechos ele deu detalhes das agressões.

“Primeiramente, ela me deu um murro, quase afundou a cabeça para baixo. Pegou os dois dedos e cruzou na minha cabeça, na veia artéria e trancou. Eu quase morrendo afogado e ela trancando a minha veia”, disse o idoso.

À neta, que não teve o nome revelado, a vítima também contou que viu outros moradores serem agredidos.

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“Vi ela maltratar. A japonesinha mesmo foi maltratada. Diversas lá passaram, cada uma pior que a outra. Lá aconteceu cada barbaridade. Ali era boca de siri. ‘Psiu, cala a boca, quem manda sou eu’. Acabou a história”, contou o idoso.

Ainda segundo as investigações, os moradores da instituição eram dopados. E esse teria sido o motivo da queda do idoso que morreu dias depois de ser internado em um hospital.

Além da prisão, o asilo foi interditado. Conforme a decisão judicial, a casa deverá ser fechada e os idosos deverão retornar para às casas das respectivas famílias em até 48 horas.

A proprietária e a filha dela estão proibidas de atuar em qualquer atividade com envolvimento de idosos.

“A institucionalização de uma pessoa idosa é excepcional e temporária. O Estatuto do Idoso prevê o direito da pessoa idosa de conviver no ambiente familiar, essa convivência deve ser privilegiada. A contratação de um cuidador ou de centros-dia, onde o idoso passa o dia e a noite fica em casa, são suficientes para preservar a autonomia e tirar o idoso de eventual situação vulnerável”, disse a promotora Michele Nader.

Fonte: G1

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