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Um analista especializado na Defesa dos Estados Unidos apontou, nesta quarta-feira (27), que a Rússia poderia estar usando golfinhos para proteger sua base naval no Mar Negro.
Durante a invasão da Crimeia, a Frota do Mar Negro se limitava a usar os golfinhos em tarefas de localização de mergulhadores não autorizados em águas de suas bases navais.
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De acordo com H I Sutton, vinculado ao Instituto Naval dos EUA, há evidências de que golfinhos treinados pela Rússia teriam sido levados para a entrada do porto de Sebastopol, na Crimeia.
***BREAKING***
— H I Sutton (@CovertShores) April 27, 2022
Evidence #Russian Navy trained dolphins deployed to entrance of Sevastopol Harbor during #Ukraine war. You heard it here first.
First found in low-resolution Sentinel 2 imagery
Thx for help from @COUPSURE and unnamed othershttps://t.co/Fhtek0CVaA
Rússia e EUA têm treinado golfinhos durante manobras navais. Há registros de que a Rússia chegou a encontrar, com a ajuda dos mamíferos, um submarino perdido em 1950.
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Atualmente, há apenas dois centros especializados no treinamento de golfinhos para fins militares que se têm notícia – um em Sebastopol e outro em San Diego, na Califórnia.
Reportagem do jornal “The Washington Post” chegou a confirmar, de forma independente, que as imagens apontadas por Sutton seriam, sim, indícios do uso destes mamíferos.
Em entrevista com um porta-voz da Maxar Technologies, empresa de satélites que produz diversas imagens da guerra na Ucrânia, ele teria confirmado a hipótese do analista americano.
Por que golfinhos?
Os cientistas observaram que os golfinhos possuem um reflexo natural para empurrar em direção à superfície indivíduos que estejam se afogando, o que é justificado por sua necessidade de respirar fora da água e pelos fortes instintos de sobrevivência e de cooperação em grupo.
A maior qualidade dos golfinhos, sem dúvida, é seu aparelho de localização por ondas de ultrassom, que os permite interpretar os objetos de seu entorno através do eco dos sinais emitidos e, inclusive, saber se estão a uma grande distância sem se importar com os obstáculos físicos.
No entanto, em reportagem da agência russa RIA, à época da invasão da Crimeia, um especialista em Defesa chegou a comentar que os animais também poderiam ser treinados para matar mergulhadores inimigos, ao se fixar uma arma afiada ao animal.
Fonte: Yahoo!