20 abril, 2024

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Ana Marcela Cunha é prata em prova de mais de seis horas em mar aberto

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Ana Marcela Cunha foi a segunda colocada na prova que marcou a retomada da temporada de maratona aquática em 2020, antes interrompida em função da pandemia de coronavírus. E a volta já foi intensa: 36 km na Travessia de Capri-Napoli, na Itália, mais de seis horas nadando em águas abertas. A nadadora, seis vezes eleita a melhor do mundo, fez o tempo de 6h04min27s, baixando em 20 minutos seu recorde pessoal da prova. Mas numa disputa duríssima com a italiana Ariana Bridi, acabou perdendo o ouro na batida de mão: a italiana terminou um segundo a frente, com 6h04min26s, recorde da prova entre homens e mulheres. As duas primeiras colocadas chegaram tão fortes na competição que terminaram na frente dos homens.

– Estou muito feliz em ter voltado a competir, feliz em ter conquistado a segunda colocação neste momento importante de retomada dos treinos. Quero agradecer ao Time Brasil pelas três semanas de treinos em Rio Maior/Portugal pela Missão Europa, me dando condições mínimas de acompanhar o ritmo absurdamente forte que foi a disputa com Ariana Bridi, ainda mais sabendo que os italianos não pararam de treinar mesmo com a pandemia. Isso nos dá a certeza que estamos no caminho certo. A prova de hoje foi a mais forte da história das edições da Capri-Napoli, tanto que pela primeira vez as mulheres chegaram à frente dos homens e com tempo abaixo do recorde masculino – comentou Ana Marcela, que nadou com uma touca inspirada no capacete do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna.

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A largada foi dada por volta das 5h20 (horário de Brasília), na Ilha de Capri, e o percurso foi até a cidade de Nápoles. Entre as mulheres, a francesa Caroline Jouisse completou o pódio, com o tempo de 6h33min45s. Entre os homens, Marcel Schouten (6h05min07s) conquistou o ouro, Matteo Furlan (6h05min08s) ficou com a prata e Alessio Occhipinti (6h05min08s02), o bronze. O brasileiro Allan do Carmo (6h06min55s) chegou em quinto lugar.

Ana Marcela e Allan chegaram na Europa em agosto para a Missão Europa, ação do Comitê Olímpico do Brasil em parceria com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos para colocar os atletas do Brasil em atividade depois do período de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19. Depois da Travessia de Capri-Napoli, os dois nadadores têm mais duas competições previstas: a Travessia da Ilha da Madeira (12 de setembro) e o Campeonato Francês (26 e 27 de setembro).

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Ana Marcela Cunha durante a Travessia Capri-Napoli 2020, usando uma touca inspirada no capacete de Ayrton Senna — Foto: Reprodução Twitter Time Brasil
Ana Marcela Cunha durante a Travessia Capri-Napoli 2020, usando uma touca inspirada no capacete de Ayrton Senna (Foto: Reprodução Twitter Time Brasil)

Fonte: G1

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