28 março, 2024

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Aluna que denunciou professor decapitado na França confessa que mentiu

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A estudante de 13 anos que acusou de islamofobia o professor Samuel Paty (foto), que foi decapitado na França, admitiu que mentiu, disse seu advogado à AFP nesta segunda-feira, confirmando informações do jornal Le Parisien.

— Eu não estava presente no dia das charges — admitiu a jovem acusada de “queixa difamatória” durante uma audiência em 25 de novembro de 2020 perante um juiz antiterrorista.

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Dez dias antes de sua decapitação, em outubro de 2020 pelas mãos de um refugiado checheno de 18 anos, o professor de história e geografia deu uma aula sobre liberdade de expressão, na qual exibiu charges do semanário satírico Charlie Hebdo com o profeta Maomé.

A menina, que era uma de suas alunas na escola Bois-d’Aulne, em um subúrbio do noroeste de Paris, havia dito que o professor de 47 anos convidou alunos muçulmanos para que saíssem da sala de aula antes de mostrar os desenhos. Com base no depoimento da filha, o pai apresentou queixa contra o professor e lançou uma campanha virulenta nas redes sociais com a ajuda de um ativista islâmico, Abdelhakim Sefrioui.

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Os dois homens, acusados de “cumplicidade em homicídio”, encontram-se em prisão preventiva.

— Ela mentiu porque se sentiu presa em uma cadeia de eventos, já que alguns de seus colegas a pediram para ser a porta-voz deles — disse seu advogado, Mbeko Tabula, à AFP.

Em seu discurso no velório do professor, em outubro, o presidente francês, Emmanuel Macron disse que Paty foi morto “porque personificou a República”.

— Samuel Paty tinha lido o Alcorão, estava interessado na civilização muçulmana. Não, Samuel Paty não era o inimigo. Foi morto precisamente por tudo isto, porque encarnou a República que renasce todos os dias nas salas de aula, a liberdade que aí se transmite. Ele foi morto porque os islamistas querem nosso futuro. Eles sabem que, com heróis quietos como ele, nunca vão conseguir. Eles separam entre fiéis e descrentes, Samuel Paty só conhecia os cidadãos. Eles cultivam o ódio pelo outro, ele queria olhar o rosto do que é diferente, descobrir as riquezas da alteridade. Samuel Paty foi vítima de uma conspiração desastrosa, de estupidez, de mentiras, de ódio — afirmou Macron.

Fonte: Yahoo!

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