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Quando o assunto é começar um novo lar, o senso comum costuma apontar que a melhor opção é sempre comprar um imóvel. Em alguns casos, contudo, a locação pode ser a melhor solução na hora de se mudar, principalmente quando se possui o valor para a compra à vista. Nesses casos, tudo depende do momento de vida do inquilino/comprador, além das condições financeiras e de mercado.
Quando o tempo no imóvel for curto ou incerto
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O primeiro ponto a se observar é o tempo de permanência no imóvel. Se você tem planos de se mudar ou não tem certeza de quanto tempo continuará morando na mesma cidade, alugar acaba sendo a melhor opção.
Além de exigir um investimento inicial menor, o contrato de aluguel confere maior flexibilidade nesses casos, enquanto a compra e venda de um imóvel envolve mais processos burocráticos e fiscais que não compensam o curto prazo da estadia. Normalmente, considera-se que até cinco anos é o prazo razoável para se optar por um contrato de aluguel.
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Longo tempo de permanência no imóvel
Se os planos foram mesmo ficar por longo tempo no mesmo lugar, ainda assim, é preciso fazer algumas avaliações antes de escolher entre comprar ou alugar um imóvel. Nos casos em que se tem o dinheiro à vista, é possível calcular a taxa de retorno do imóvel. Basta dividir o valor do aluguel pelo valor do imóvel e multiplicar por 100. O resultado é um percentual que pode ajudar a escolher entre investir o dinheiro numa aplicação ou imobilizá-lo na compra do imóvel.
Em alguns casos, o retorno obtido aplicando o dinheiro pode ser suficiente para pagar o aluguel e ainda ampliar seu capital, garantindo a compra do mesmo imóvel ou outro melhor. Mesmo quando se tem apenas parte do valor do imóvel, manter essa entrada aplicada em vez de usá-la num consórcio ou financiamento pode ser mais vantajoso. Na internet, é possível encontrar calculadoras que fazem essa comparação e indicam a melhor opção para cada situação.
Compra
Se mesmo comparando vantagens e desvantagens, a melhor escolha for mesmo comprar um imóvel, é preciso estar atento às condições de pagamento.
Não é todo mundo que possui o valor integral para adquirir uma casa ou apartamento à vista. O mais comum é ter parte desse montante, que será usada de entrada e o restante, dividido em parcelas. A modalidade mais adotada no mercado brasileiro é financiamento, porém também é a mais cara.
Consórcio
Quando não há pressa para ocupar o imóvel, uma opção mais barata é o consórcio. Nele, o comprador paga parcelas fixas a custo inferior do financiamento, podendo receber a carta de crédito para a compra da sua casa ou apartamento antes de quitar o consórcio. Obviamente, existe o risco de não ser um dos primeiros sorteados, mas os grupos possuem um prazo máximo de duração, sendo possível prever até quando o dinheiro será recebido e, o imóvel, comprado.
Por isso, antes de tomar qualquer atitude, é preciso avaliar as condições pessoais, de mercado e, principalmente, fazer um planejamento de longo prazo. Só assim é possível saber se a melhor opção é comprar ou alugar um imóvel. Muitas das vezes, locação pode ser a melhor solução para evitar dores de cabeça desnecessárias no futuro.