21 de setembro, 2024

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Alto Comissário da ONU e Maduro avaliam situação de DH na Venezuela

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, reuniram-se nesta sexta-feira (27) em Caracas para avaliar a situação nesta questão, após um convite do próprio governo venezuelano.

A reunião, que aconteceu no palácio presidencial de Miraflores, foi privada.

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“Uma reunião frutífera com Volker Türk, alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, que gentilmente aceitou nosso convite à Venezuela. Ratificamos nosso compromisso com a defesa dos direitos humanos e a vontade de avançar no aperfeiçoamento da justiça”, escreveu Maduro no Twitter minutos após o término da reunião.

Imagens do canal estatal VTV mostraram a chegada de Türk ao palácio presidencial, onde foi recebido por Maduro, sua esposa Cilia Flores e o chanceler Yván Gil.

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A agenda de trabalho de Türk incluiu, desde a chegada na quinta-feira, reuniões com ONGs, representantes de grupos da sociedade civil e vítimas que insistiram em denunciar “violações sistêmicas” no país.

Noventa ONGs reiteraram em uma carta pública o pedido ao alto comissário para “reforçar” o trabalho na proteção dos direitos humanos.

“É necessário levantar a voz, de maneira pública e com o nível mais elevado (…) e reforçar o trabalho conjunto para prevenir e deter de forma definitiva as graves violações que continuam acontecendo na Venezuela de forma sistemática”, afirmaram os ONGs.

As autoridades do governo venezuelano insistem em denunciar o impacto das sanções econômicas dos Estados Unidos e reiteraram sua posição de trabalhar com base em um “diálogo construtivo”.

Türk também reuniu-se com o chanceler Gil, a vice-presidente, Delcy Rodríguez, e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino.

O alto comissário da ONU deve deixar o país no sábado, quando é esperada uma declaração sobre sua visita.

A antecessora de Türk, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, instalou uma comissão na Venezuela em 2019 para monitorar e prestar assistência na situação dos direitos humanos em meio a uma onda de denúncias de vítimas de estupros e torturas pelas forças de segurança do Estado.

Em seu último relatório no cargo, Bachelet apontou que viu progressos na área de direitos na Venezuela, embora tenha indicado que ainda havia “mais a fazer”.

Fonte: Yahoo!

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