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Em 1975, um famoso astrofísico, conhecido como Carl Sagan, sugeriu que poderia existir vida nas camadas superiores da atmosfera de Júpiter. E como isso seria possível? Esses organismos, na teoria de Sagan, se alimentariam diretamente da luz solar e seriam capazes de se locomover pela atmosfera por meio da pressão dos seus corpos. Isso nunca foi comprovado, mas ele trouxe um novo rumo no que diz respeito à procura por vida extraterrestre.
Anos depois, Jill Tarter, pesquisador do projeto SETI, identificou um novo tipo de astro: as anãs marrons frias. Trata-se de corpos celestes que possuem a maior parte dos elementos necessários para a vida e são eles: carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio. Os cientistas acreditam que diferentes tipos de criaturas poderão habitar suas atmosferas, que têm temperaturas parecidas com as da Terra.
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Até o momento, foram encontradas apenas algumas dezenas de anãs marrons frias, mas os especialistas acreditam que poderão existir pelo menos dez em um raio de 30 anos luz da Terra. Se confirmada essa teoria, será possível iniciar a busca por vida terrestre nas proximidades do nosso planeta.
Em 2018, o novo Telescópio Espacial James Webb será colocado em órbita. Suas capacidades técnicas, superiores ao seu antecessor Hubble, tornarão possível a identificação desses astros vizinhos.
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Fonte: Yahoo!