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A chuva não foi um empecilho para Alex Douglas Pires da Silva. Com uma prova consistente com direito a aviãozinho na chegada ao Estádio Nacional de Tóquio, o brasileiro conquistou a medalha de prata na maratona T46, classe disputada por atletas com deficiência nos membros superiores. A láurea obtida por Alex nas Paralimpíadas de Tóquio faz o Brasil igualar as 72 medalhas obtidas na Rio 2016, quando o país teve o seu maior total de pódios.
Alex Pires fechou a prova de 42km em 2h27min00s, novo recorde sul-americano. O ouro ficou com o chinês Chaoyan Li, que venceu com 2h25min50s, batendo o recorde paralímpico. Completou o pódio o japonês Tsutomu Nagata, bronze com 2h29min33s.
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– A gente tinha o intuito de fazer uma corrida inteligente, largar conservador e tentar se aproximar do grupo da frente. Comecei a crescer no meio da prova e passei a buscar o líder. Deu certo a estratégia e eles sentiram bastante, principalmente na parte em que eu ataquei. Ganhar a medalha faz passar um filme de tudo o que a gente já passou na carreira. Estou aqui correndo para dar alegrias ao meu país – disse Alex Douglas.
Alex fez uma prova consistente. Mesmo com o tempo adverso deste sábado em Tóquio, o brasileiro se manteve próximo do pelotão da frente desde os primeiros quilômetros. A partir do quilômetro 30, Chaoyan Li se isolou na frente com Alex como o seu único perseguidor, deixando todos os demais maratonistas para trás.
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O brasileiro ainda conseguiu encurtar a distância nos quilômetros finais, mas a vitória ficou mesmo com o chinês. Nos metros finais da maratona, já no Estádio Nacional de Tóquio, Alex repetiu o gesto de Vanderlei Cordeiro de Lima ao fazer o aviãozinho antes de cruzar a linha de chegada.
Edneusa Santos fica em 4°
Ainda neste sábado, Edneusa Santos ficou na quarta colocação na maratona T12 feminina, disputada por atletas com deficiência visual. Ela fez o tempo de 3h15min32s. O ouro foi para a japonesa Misato Michishita, com 3h00min50s. Prata para a russa Elena Pautova (3h04min16s). Bronze para a sul-africana Louzanne Coetzee (3h11min13s). Na mesma prova, a brasileira Edilene Boaventura terminou em sétimo com 3h26min32s.
Fonte: G1