06 maio, 2024
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Sob pressão de manifestações por toda a Alemanha, os partidos da frágil coalizão governamental de Angela Merkel finalmente concordaram, nesta sexta-feira (20), com os pontos-chave de uma estratégia para fazer frente às mudanças climáticas e alcançar as metas traçadas pelo país até 2030. Segundo a imprensa alemã, somente até 2023, o governo alemão deve investir 54 bilhões de euros nas medidas fechadas após intensas negociações.
O anúncio ocorreu enquanto dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em Berlim, no icônico Portão de Brandenburgo, numa ação global em defesa do clima.
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Manifestações estavam programadas em 575 cidades alemãs para esta sexta-feira, “algo inédito”, segundo a porta-voz alemã do movimento FridaysforFuture, Luisa Neubauer.
A questão do financiamento é extremamente complicada pelo fato de o governo se recusar a contrair novas dívidas, de acordo com sua política orçamentária ortodoxa.
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As negociações tropeçaram, em particular, em um modelo de tarifação das emissões de CO2, em que a gasolina, o diesel, gás de aquecimento ou óleo combustível poderiam ver seu preço subir.
A pressão sobre o governo de Merkel era grande: ela precisava responder às expectativas dos manifestantes, ao mesmo tempo que um acordo parece indispensável para a própria sobrevivência da coalizão.
O ministro social-democrata das Finanças, Olaf Scholz, relacionou diretamente a continuidade da coalizão à elaboração de “um grande projeto climático”.
No início do ano, a Alemanha decidiu abandonar o carvão até 2038, mas ainda não programou o fechamentos das minas e centrais. Outro ponto delicado que deve ser resolvido até 2022 é o abandono da energia nuclear, decidido em 2011 após o desastre de Fukushima.
E, enquanto a poderosa indústria automobilística privilegiou por muito tempo veículos movidos a gasolina ou diesel, agora deve se dirigir para o elétrico.
Fonte: Yahoo!
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