22 de dezembro, 2024

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Ajude seu filho a superar o período de provas finais com dicas de especialistas

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O término do ano escolar é sempre motivo de ansiedade para alunos, mestres e pais. As tão esperadas férias, entretanto, não vão chegar com um passe de mágica. Antes do merecido descanso, todos precisam passar pelas temidas provas de fim de ano. Se a situação do boletim do seu filho está ruim, e ele precisa estudar bastante para atingir as médias, não se desespere: existem formas de ajudá-lo a enfrentar este desafio.

Para que este período seja mais tranquilo tanto para você quanto para a criança, confira algumas dicas especiais:

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Foto: Wavebreakmedia/iStock

EDUCAÇÃO É UM PROCESSO

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Antes de tudo, é preciso entender que existem dois processos nesta situação. Um deles é compreender que a situação não ficou ruim da noite para o dia, ou seja, múltiplas razões podem estar por trás das notas baixas. “Algumas TÊM PESO GRANDE para as crianças e, em dado momento, para a gente não. O olhar do adulto, às vezes, não vê isso com tanta validade. E essas coisas acabam influenciando no momento de uma prova”, afirma a pedagoga Fabiane Vitiello, pós-graduada em psicopedagogia e sócia-fundadora da Diálogos, empresa especializada em serviços educacionais.

A outra parte deste caminho é perceber que o percurso escolar do seu filho NÃO PODE SER VALORIZADO APENAS PELAS NOTAS obtidas. “Escolas e pais não podem só evidenciar as médias. Assim, o caminho é apagado, e o que vale é o resultado da prova. Amplie o seu olhar para o processo também”, fala.

Para que isso aconteça, a pedagoga aconselha que você converse bastante com seu filho sobre a escola diariamente. Faça perguntas que vão além do “o que você aprendeu hoje?”, pois, para os pequenos, este espaço representa algo maior do que o aprendizado. “Entenda o colégio como um MOVIMENTO SOCIAL”.

EVITE COMPARAÇÕES

Segundo o coordenador de unidade no Anglo Vestibulares MADSON MOLINA, faz parte da evolução do homem perceber as gerações posteriores de uma forma diminuta. “Os pais têm que TIRAR ESTE OLHAR DE QUE OS JOVENS ESTÃO PERDIDOS”, afirma. Isso significa que você não deve dizer para seu filho que, na sua época, os estudos eram realizados e cobrados de outra maneira. “Na linha do tempo, o instante é outro. O mundo avança e muitas coisas boas acontecem”.

Além de evitar falar sobre você mesma como estudante, não faça contrastes entre as performances de primos, amigos de classe e irmãos. “Os pais fazem comparações injustas. O grande ator desta cena é o jovem”.

Foto: Wavebreakmedia Ltd/Wavebreak Media

NÃO PUNA SEU FILHO E VALORIZE O LADO POSITIVO

As notas baixas, como foi dito anteriormente, são frutos de um processo e não foram provocadas pela criança. Portanto, as punições, geralmente, não funcionam. A pedagoga Fabiane conta que é preciso estabelecer uma relação de limites e compromissos. “Faça trocas entre responsabilidade e liberdade. ESTIPULE AS HORAS DE VIDEOGAME E AS DE ESTUDO”.

Assim como acontece no mundo dos adultos, seu filho também não quer lidar com os aspectos negativos de um problema. Mapeando a situação e observando-o no dia a dia, você vai conseguir perceber se ele consegue usufruir de conceitos matemáticos, por exemplo, ao trocar figurinhas ou ao trazer o troco da padaria.

“Os pais têm que olhar para as outras matérias também e ver o que a criança deu conta. Evidencie o que está positivo e pergunte quais recursos destas disciplinas que o ajudam”, sugere.

ESTIMULE A ROTINA

Deixar para estudar na última hora é sempre uma opção perigosa. “Um comportamento ou nota vem se arrastando. As crianças ficam ansiosas e desconfortáveis com a situação”, aponta Fabiane.

Então, ensine e estimule desde sempre que seu filho reveja o conteúdo dado em sala de aula em casa também. “O grande segredo é: AULA DADA E ESTUDADA NO MESMO DIA. É um feedback real e automático. O resultado não depende só do aluno e, sim, de muitos fatores. Cobre atitude”, diz Molina. Não deixe seu filho pensar que rotina significa monotonia. “É a grande PÍLULA DE INCENTIVO para que se continue estudando”.

Foto: Monkey Business Images/Stockbroker/Monkey Business

ABORDE O CONTEÚDO DE FORMA LÚDICA NO DIA-A-DIA

Com COBRANÇA, DIÁLOGO (tanto com o filho, quanto com a escola) e ESTÍMULO, os pais vão fazer parte do processo educacional, que, além de essencial, facilita a assimilação do pequeno estudante.

PERGUNTE para a criança de qual forma a sua ajuda vai ser eficiente, se lendo junto de um jeito mais assertivo, fazendo um questionário, elaborando jogos ou mesmo só cobrando. Dessa forma, cada pai vai descobrir como ficar próximo do filho. “Temos a falsa ideia de que como eles leem e escrevem tudo já entendem. SE FAÇA PRESENTE”, argumenta Fabiane.

Usar a tecnologia, neste momento, é bem-vindo. “As crianças NASCERAM IMERSAS NESTA LINGUAGEM DIGITAL. Temos muitos aplicativos que podem nos auxiliar, e os jogos de tabuleiro que trabalham conteúdos de matemática, línguas e história podem ser feitos em família.

Na hora de ajudar, NÃO TENHA VERGONHA de falar para seu filho que você não lembra ou mesmo não sabe determinada matéria. A educação escolar muda constantemente. “Entenda-se como pesquisadora e busque como se aproximar mais desse conteúdo”, sugere a pedagoga.

Segundo Molina, a ideia de montar GRUPOS DE ESTUDO, principalmente para os adolescentes, funciona e deve ser considerada. “Primeiro, eles estudam sozinhos, listando as dificuldades que aparecem. Algumas dúvidas serão em comum. As que não são, eles mesmos se ajudam. É uma aprendizagem em função da comunidade em que vivem”.

Foto: Andrew Olney/DigitalVision

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Notas vermelhas, repetência e reprovações no vestibular não devem ser motivos de decepções, brigas e rancor. Molina comenta que, quando conversa com os responsáveis de vestibulandos, pede para que eles voltem no tempo e relembrem a fase em que os filhos tinham cinco ou seis anos e participavam de competições de judô, dança e natação. “O instinto maternal e paternal incentiva. ELES ESPERAM DOS PAIS ESSE APOIO”.

Faça esse resgaste e não se esqueça de que se seu filho não está indo bem nas notas, não quer dizer que você não está sendo uma boa mãe. “Aproveite que está encerrando o ano e veja como você vai APRIMORAR SEU OLHAR EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO no próximo. É papel da escola educar os pais por meio das crianças”, fala Fabiane.

Fonte: Daquidali

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