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Falta de feriados, clima seco e aspectos emocionais contribuem para a sensação de um mês que se arrasta
Com seus tradicionais 31 dias, o mês de agosto não é, tecnicamente, o mais longo do calendário. Mas para muitos brasileiros, ele parece o mais demorado do ano — ganhando fama de eterno, arrastado e até adjetivos mais “pesados”. Mas de onde vem essa percepção coletiva de que agosto nunca acaba?
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A resposta está em uma combinação de fatores emocionais, sociais e até climáticos.
Sem feriados nacionais
Um dos motivos mais citados por especialistas é a ausência de feriados nacionais. Agosto é o único mês do ano sem nenhum feriado oficial em todo o Brasil. Isso quebra o ritmo de pausas e descansos que costumam ocorrer em outros meses, tornando a rotina mais densa e contínua.
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Clima seco e dias menos agradáveis
Em grande parte do país, agosto é marcado por clima seco, baixa umidade e temperaturas inconstantes. Isso afeta diretamente o bem-estar físico e emocional das pessoas, agravando quadros alérgicos, problemas respiratórios e até oscilações de humor.
Volta à realidade
Agosto marca, para muitos, o início definitivo do segundo semestre — quando as cobranças pessoais e profissionais voltam com força. É um mês em que a agenda costuma estar cheia: retomada das metas do ano, segunda parcela de impostos, reuniões e mais responsabilidades.
Fatores psicológicos e culturais
Psicólogos apontam que a percepção de tempo está ligada ao número de eventos marcantes. Como agosto tende a ter menos feriados e festividades, o cérebro registra menos “marcos” e cria a sensação de um mês mais lento. Culturalmente, piadas sobre agosto serem populares ajudam a reforçar essa crença coletiva.