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O mês de agosto traz à tona um assunto extremamente importante: a amamentação. Conhecido também como Agosto Dourado, relacionado ao padrão ouro de qualidade do leite materno, é um período de incentivo à prática da amamentação, fundamental para a saúde do ser humano. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil o aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses abrange 45,8% dos bebês, número que está em crescimento, porém ainda abaixo da meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 70%.
Segundo a OMS, o recomendado é que a amamentação seja preservada até os dois anos de vida ou mais, e que bebês com até seis meses se alimentem exclusivamente pelo leite materno. “Para isso, é fundamental que o aleitamento materno se estabeleça no primeiro minuto de vida, daí a importância de um parto humanizado, que permita que a mãe tenha contato com seu bebê durante toda a primeira hora pós-nascimento”, explica o neonatologista e pediatra do Hapvida NotreDame Intermédica, Maiton Fredson.
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O especialista enfatiza que o aleitamento materno traz benefícios tanto para as mães, quanto para os bebês, além de fortalecer o vínculo entre mãe e filho. “Para a mãe, promoverá a perda do peso ganho durante a gravidez de um modo mais rápido, e uma reacomodação mais adequada do útero durante o puerpério, e uma significativa redução do câncer de mama no futuro. Para o neném, irá promover uma segurança maior, por estar próximo de sua mãe, fortalecendo a relação entre os dois. Evitará diarreias, pneumonias e outras doenças que poderão acometê-lo durante o primeiro ano de vida”.
O leite materno contém nutrientes essenciais para os primeiros meses de vida da criança, o que evita o consumo de sucos, chás e até mesmo água, além de possuir anticorpos que protegem o bebê de infecções e outras doenças. “Apoiar o aleitamento materno é garantir a saúde de uma geração futura”, finaliza o médico.
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