27 de novembro, 2024

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Agentes da PF não encontram garimpeiros que teriam sido detidos por indígenas no Pará

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Agentes da Polícia Federal não encontraram os garimpeiros que teriam sido detidos por indígenas Kayapó na Terra Indígena Baú, no sudoeste do Pará. A incursão ao local foi realizada neste domingo (22).

A informação, repassada por uma fonte da corporação, é de que a equipe da PF foi deslocada à TI, mas ao chegar à região, os garimpeiros já não estavam. Eles já teriam deixado o local ainda no sábado (21).

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Os agentes conseguiram convencer as lideranças indígenas a retornarem para a aldeia Baú e não seguirem para o segundo ponto de garimpo, na Pista Nova. A intenção dos agentes foi evitar conflitos, já que há grupos de indígenas contra os garimpeiros e há outro grupo que apoia o garimpo na TI.

Ainda segundo a fonte da PF, também foram encontradas diversas balsas de garimpo na região.

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Aldeia Kayapó, na TI Baú, em Altamira, no Pará. Foto de outubro de 2018. — Foto: Reprodução / Ascom MPF-PA
Aldeia Kayapó, na TI Baú, em Altamira, no Pará. Foto de outubro de 2018. (Foto: Reprodução / Ascom MPF-PA)

Na sexta, o Ministério Público Federal no Pará informou que indígenas Kayapó – um dos povos que habitam a Terra Indígena Baú – haviam detido garimpeiros que tentavam reativar um garimpo ilegal dentro território.

Segundo lideranças kayapó, os invasores foram encontrados ao tentar reativar um garimpo conhecido como Pista Nova, que fica dentro da TI. Além disso, o grupo pretendia chegar até um segundo garimpo conhecido como Pista Velha, onde, segundo essas lideranças, indígenas que estariam dando apoio aos invasores instalaram uma aldeia.

Ainda no sábado, a Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que acompanha o caso por meio da Operação Guardiões do Bioma.

Terra Indígena Baú

Homologada em 2008, a TI Baú é habitada por aproximadamente 188 indígenas de dois povos: Pu´rô, que são isolados, e os Kayapós.

A área, de aproximadamente 1,5 milhão de campos de futebol, fica dentro do território do município de Altamira, segundo o Instituto Socioambiental (ISA).

A localidade não possui rede de internet ou telefone e a comunicação só é feita via rádio amador por meio de frequência.

Fonte: G1

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