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O Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) deixará de tramitar isenções de deportação por motivos de saúde. Na prática, isso significa o cancelamento de um programa em que imigrantes podiam solicitar às autoridades a suspensão da deportação – caso estivessem em tratamento médico ou com um parente doente nos EUA.
Uma porta-voz do USCIS confirmou à AFP que a mudança de política entrou em vigor em 7 de agosto e que a agência recebia cerca de 1 mil solicitações a cada ano. A maioria dos pedidos era recusada.
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O senador Ed Markey, do Partido Democrata, afirmou que a medida diminui ainda mais o nível do governo do presidente Donald Trump.
“Isto pode ser uma sentença de morte de fato para os pacientes”, criticou Markey pelo Twitter.
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A porta-voz da agência acrescentou que essa mudança não implica no fim do programa, que agora estará nas mãos da unidade responsável pela expulsão de pessoas dos Estados Unidos, o Serviço de Imigração (ICE, pela sigla em inglês).
Ainda assim, a oposição criticou a medida.
Política migratória de Trump
Esse programa é semelhante ao Ação Diferida para Chegadas na Infância (Daca, Deferred Action for Childhood Arrivals), criado pelo ex-presidente Barack Obama para evitar a deportação imigrantes irregulares que entraram no país quando ainda eram menores de idade (conhecidos como “dreamers”).
Trump, que defende um endurecimento da política migratória, cancelou o programa Daca, que amparava cerca de 700 mil “dreamers” e também anunciou o fim do Estatuto de Proteção Temporal (TPS) para vários países, afetando cerca de 300 mil imigrantes.
Fonte: Yahoo!